Arthur, professor de História de uma escola pública da região periférica de Recife, leva, de bicicleta, atividades impressas para seus estudantes de 6º e 7º anos do ensino fundamental, uma vez por semana. As atividades são colocadas dentro de um envelope amarelo, o que demonstra o carinho com que trata seus estudantes. Vai à porta da casa de cada um deles. Isso acontece às sextas-feiras. Na seguinte, ele volta para recolher as respostas e, em seguida, preparar as seguintes. Este é um trabalho remoto individualizado. Arthur conhece as necessidades de aprendizagem de cada um de seus estudantes, o que é admirável.
Arthur é mestre em História e merece nosso respeito. Imagino que existam muitos professores desenvolvendo ações como esta. Será que as autoridades educacionais se interessam em conhecer o que acontece nas escolas pelo Brasil afora? Somos uma grande nação, com muitas potencialidades, mas entregue a governos irresponsáveis e inconsequentes.