JC Notícias, 23/02/2021
Textos de jornalismo científico podem estimular estudantes e ajudar professores do ensino básico a entrar em novos assuntos
Quando lecionava em uma escola técnica de ensino médio em Campinas, entre 2009 e 2015, a química Haira Gandolfi dizia aos alunos empenhados em seus trabalhos de conclusão de curso: “Se não estão entendendo bem um conceito ou uma técnica que pretendem utilizar em seus projetos, procurem um texto de divulgação científica que fale sobre o assunto; é uma ótima porta de entrada para textos acadêmicos mais densos”. Gandolfi se mudou para o Reino Unido, foi contratada em setembro de 2020 na Faculdade de Educação da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, e, além das aulas e pesquisas, leciona para professores do equivalente no Brasil aos ensinos fundamental, médio e técnico. “Aqui esse tipo de material é muito valorizado e utilizado, inclusive nos exames de acesso ao nível superior e em outras disciplinas, além de ciência.”
Escritas por jornalistas, as reportagens de Pesquisa FAPESP, que chega à edição de nº 300 este mês, procuram estimular estudantes e ajudar professores de ciência e de outras disciplinas a apresentar assuntos que serão aprofundados em livros didáticos. Outras publicações que tratam de ciência e tecnologia, como Superinteressante, Galileu, Ciência Hoje e Química Nova na Escola, também podem ter muitas utilidades na sala de aula.
Veja o texto na íntegra: Revista Pesquisa Fapesp