JC Notícias – 15/11/2024
Mudança cria regras para disciplinar os itinerários formativos, a parte do currículo em que os estudantes podem escolher as matérias que querem cursar
O ministro da Educação, Camilo Santana, homologou na quarta-feira diretrizes para o Novo Ensino Médio que criaram regras para disciplinar os itinerários formativos, a parte do currículo em que os estudantes podem escolher as disciplinas que querem cursar. Na reforma desta etapa de ensino, esses itinerários tiveram a sua eficácia dispersa por disciplinas sem consistência pedagógica. Com isso, alunos deixaram de estudar conhecimentos que são cobrados no Enem para receber aulas de matérias como “Brigadeiro caseiro”, “O que rola por aí” e “RPG”.
Agora, essa parte do currículo caiu de 1,2 mil horas para 600 horas. Além disso, elas precisarão estar ligadas à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), de acordo com Israel Batista, relator das diretrizes aprovadas no Conselho Nacional de Educação (CNE). As mudanças passam a valer para os novos alunos a partir de 2026.
— Anteriormente, esses itinerários estavam desorientados. Cada rede interpretava do jeito que quisesse. E surgiu a famosa aula de brigadeiro. Essa diretriz amarra isso — defendeu Batista.
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