JC Notícias – 04/08/2023
Falta de debate público e digitalização de material são principais questionamentos dos especialistas
A decisão do governo do Estado de São Paulo de não aderir ao Programa Nacional de Livros Didáticos (PNLD) a partir de 2024 foi mal recebida entre especialistas em educação. As críticas se concentraram em dois aspectos principais: o fato de a medida ter sido tomada sem nenhum tipo de consulta pública ou aos professores, e a decisão de digitalizar integralmente o material didático para os anos finais do ensino fundamental.
De acordo com a Secretaria de Educação do Estado, a medida trará benefícios rápidos para melhorar o aprendizado.
A mudança estipula que, para os anos iniciais do ensino fundamental, haverá a combinação de material digital com suporte de livros físicos. Já entre o 6º e 9º ano e no ensino médio será implementado um material 100% digital.
Especialistas ouvidos pelo Valor mostram preocupação com a medida em si e com a maneira como ela foi adotada. “Foi autoritária. Não debateram com os educadores e não consideraram que quanto mais se escuta, menos se erra”, reclamou o presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Fábio Moraes.
Veja o texto na íntegra: Valor, 03/08/2023
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