Benigna Villas Boas

Educação: as desculpas vão perder força

 

JC Notícias – 21/01/2020

Educação: as desculpas vão perder força

Governo tem de decidir se manterá o rumo ideológico e ineficiente ou se fará compromisso em prol da aprendizagem

Culpar governos passados, ou o bode expiatório da vez, uma hora perde a força. Em 2021, alunos brasileiros com 15 anos de idade farão o Pisa, uma avaliação de aprendizagem realizada pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), e em 2022, conheceremos sua pontuação. Será difícil escapar da responsabilidade pelos resultados de uma avaliação independente. O governo atual tem de decidir logo (e já com atraso) se manterá o rumo atual — ideológico e ineficiente — ou se fará um compromisso efetivo com estados e municípios em prol da aprendizagem dos alunos, que são brasileiros, não federais, estaduais ou municipais.

O Ministério da Educação (MEC) segue errático em suas iniciativas, mostrando constância apenas na atribuição de culpa a governos anteriores, a Paulo Freire, aos professores, à balbúrdia etc. Infelizmente, problemas sociais não acabam quando findam os mandatos e, se negligenciados, crescem. Que tal unir esforços em vez de só apontar o dedo?

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