JC Notícias – 15/04/2024
“A maioria das instituições limita-se a promover alguma atividade sobre o Dia da Consciência Negra”, salienta Ana Cristina Rosa, vice-presidente de gestão e parcerias da Associação Brasileira de Comunicação Pública (ABCPública), em artigo para a Folha de S. Paulo
A inclusão da história e da cultura afro-brasileira nos currículos das escolas públicas e privadas do país é obrigatória (Lei 10.639) há 21 anos. Uma das finalidades é desmistificar a construção social que resumiu os negros à condição de descendentes de “escravos”.
Há 21 anos, a lei é desrespeitada. A maioria das instituições limita-se a promover alguma atividade sobre o Dia da Consciência Negra. Isso torna ineficaz uma iniciativa que poderia representar um enorme avanço do antirracismo num país onde o racismo é institucional e foi naturalizado. De tal maneira que há séculos pretos e pardos se encontram em permanente desvantagem.
O papel da escola é fundamental para enfrentar o racismo. Pode inibir a reprodução de crenças preconceituosas e opressivas, e evitar situações como a que ocorreu num dos colégios mais caros de Brasília, o Galois, onde alunos de uma escola franciscana foram hostilizados com gritos de “macaco”, “pobrinho” e “filho de empregada”.
Veja o texto na íntegra: Folha de S. Paulo
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