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Textos

Sonho destruído pela ditadura militar: “trabalho pioneiro, dinâmico e de excelente nível pedagógico”

Sonho destruído pela ditadura militar: “trabalho pioneiro, dinâmico e de excelente nível pedagógico”

Boletim histórico CASEB 1960-1990

No Boletim Histórico CASEB 1960-1990, de maio de 1990, quando a CASEB completou 30 anos, em sua abertura, Armando Hildebrand, que foi diretor executivo desse órgão, escreveu sobre a orientação do ensino e os professores:

“Orientação do ensino – Orientação pedagógica e didática moderna, que assegurou educação integrada, democrática, criativa e dinâmica dos jovens, abrangendo atividades que asseguravam aprendizagem intelectual, desenvolvimento cultural, social, físico e profissional. Era preocupação do currículo e dos professores a formação de hábitos de trabalho individual e coletivo e de desenvolvimento de valores adequados à sociedade brasileira moderna, confiante e afirmativa que se estava criando no Planalto Central. Jovens provindos de todo o país iriam encontrar-se nas escolas do Plano Piloto e de algumas cidades-satélites em franco processo de construção e desenvolvimento. As escolas de Brasília representavam um verdadeiro cadinho de aculturação de uma juventude que passaria a formar o Brasil novo, que se buscava construir no Planalto”.Continue a ler »Sonho destruído pela ditadura militar: “trabalho pioneiro, dinâmico e de excelente nível pedagógico”

Posicionamento da Anfope sobre a terceira versão da BNCC

Posicionamento da Anfope sobre a terceira versão da BNCC

A Anfope – Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação – ao participar da Terceira Audiência Pública da BNCC realizada em Florianópolis , no dia 11 de agosto de 2017, manifesta  sua preocupação com o processo de elaboração, discussão e aprovação da BNCC – questionada desde a sua primeira versão por Universidades e entidades do campo acadêmico, tanto pelos equívocos de formulação que impõem uma centralização curricular incapaz de considerar toda a diversidade e realidade das escolas brasileiras, quanto pela forma de condução desse processo.Continue a ler »Posicionamento da Anfope sobre a terceira versão da BNCC

Mais sobre a pesquisa de Linda Darling-Hammond e colegas: o ensino como profissão de aprendizagem

Mais sobre a pesquisa de Linda Darling-Hammond e colegas: o ensino como profissão de aprendizagem

Foi apresentado em publicação anterior, em linhas gerais, o livro Empowered educators: how high-performing systems shape teaching quality around the world, de autoria de Linda Darling-Hammond e oito renomados pesquisadores, da Editora Jossey-Bass, 2017, que descreve os resultados de um grande estudo comparativo internacional sobre a qualidade do trabalho do professor.

O livro descreve como sistemas educacionais de alta qualidade construíram um conjunto coerente de políticas para assegurar a qualidade do ensino em todas as comunidades e como os seus resultados se refletiram na prática. Esse trabalho desenvolveu-se em três continentes e cinco países: Singapura, Finlândia, os estados de New South Wales e Victoria na Austrália, as províncias de Alberta e Ontario no Canadá, e a província de Shangai na China. A justificativa para escolha dessas jurisdições, como são denominados genericamente os locais de pesquisa, deveu-se aos investimentos consideráveis para o desenvolvimento do ensino e da aprendizagem, com destaque para a qualidade do trabalho. A maioria desses sistemas educacionais incluía significativa diversidade linguística, cultural, racial e étnica. Além disso, todos eles demonstraram forte desempenho e crescente equidade entre os estudantes de baixa renda, imigrantes e membros de grupos minoritários.Continue a ler »Mais sobre a pesquisa de Linda Darling-Hammond e colegas: o ensino como profissão de aprendizagem

Empowered educators: how high-performing systems shape teaching quality around the world

Empowered educators: how high-performing systems shape teaching quality around the world

 

O livro Empowered educators: how high-performing systems shape teaching quality around the world, de autoria de Linda Darling-Hammond e oito renomados pesquisadores, da Editora Jossey-Bass, 2017, descreve os resultados de um grande estudo comparativo internacional sobre a qualidade do trabalho do professor.

Linda Darling-Hammond foi a coordenadora da equipe. É presidente do Instituto de Políticas de Aprendizagem e professora emérita do Charles E. Ducommn da Universidade de Stanford, onde fundou o Centro para Oportunidades de Educação de Stanford e atuou no Programa de Educação de Professores.Continue a ler »Empowered educators: how high-performing systems shape teaching quality around the world

Circularidade de saberes em avaliação

Circularidade de saberes em avaliação

 

Tratando da circularidade de saberes dos atores envolvidos nos processos de avaliação institucional, Sordi e Ludke (2009, p. 32) nos oferecem o entendimento sobre o tema circularidade do saber, de modo geral, pontuando que não se trata da transferência de conhecimento de cima para baixo ou do centro para a periferia. As autoras reconhecem a sua potencialidade, pois a ideia de circularidade indica idas e vindas, a circulação entre duas (ou mais) fontes produtoras de saber, cada uma enriquecendo, a seu modo, a construção do conhecimento a seu respeito.

Desta formulação de Sordi e Ludke depreende-se que a circularidade de saberes é feita horizontalmente, isto é, sem a intenção de mera transmissão de conhecimento de quem sabe em direção a quem não sabe, como se houvesse apenas um detentor de saberes. Pelo contrário, democraticamente os envolvidos no processo promovem formas de difusão do que cada um conhece sobre o tema para que, em conjunto, formulem ou reformulem suas ideias e práticas. Também não é o caso de se chegar necessariamente a conclusões. Pode até ser que não se chegue a isso. O que importa é socialização de informações e conhecimentos para que todos deles se apropriem e os usem segundo suas necessidades.Continue a ler »Circularidade de saberes em avaliação

Cultura avaliativa

Cultura avaliativa

A aprendizagem da avaliação é um dos saberes essenciais ao desenvolvimento do trabalho docente. Contudo, ela ainda é negligenciada na formação inicial e continuada de professores e dos demais educadores que atuam em escolas de educação básica e superior. Esse fato denota a necessidade de ela merecer lugar de destaque quando se discutem temas como currículo e trabalho pedagógico. Pesquisas têm revelado que o professor é um avaliador por excelência. O processo avaliativo que desenvolve compõe-se de elementos técnicos, políticos, sociais e afetivos. Por esse motivo, cabe refletir sobre as seguintes questões: por que e para que se avalia? Quem avalia e quem é avaliado? Por quais meios? A quem a avaliação beneficia? A quem pode prejudicar? Em que contexto ocorre? Com que cuidados se avalia? O que é feito com os resultados obtidos? A podem ser socializados? Que outras ações deles decorrem? Como eles retornam aos sujeitos avaliados? Além disso, outras considerações são acrescentadas: a necessária articulação da avaliação formal e da informal; o feedback pelo professor e a autoavaliação e o automonitoramento pelos estudantes, como recursos essenciais à avaliação formativa. Como coroamento disso tudo, afirma-se que a avaliação está a serviço das aprendizagens e não da aprovação e da reprovação.Continue a ler »Cultura avaliativa

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