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Textos

Residência pedagógica: “mais um desmando educacional”

 

Residência pedagógica: “mais um desmando educacional”

No dia 19 de junho de 2018, o GEPA realizou o Avaliação em debate V, reunindo professores e demais profissionais da educação de cursos de licenciatura e da educação básica para discutirem a residência pedagógica instituída pela CAPES por meio da Portaria nº 38 de fevereiro de 2018. O principal objetivo foi o de abordar o tema com os sujeitos que realmente irão pôr em prática essa nova modalidade: professores formadores e os da educação básica. Vários encontros sobre esse tema já foram realizados sem a presença de profissionais que atuam na educação básica, o que pode denotar mais um aspecto impositivo da residência pedagógica tal como foi definida pela CAPES. De modo geral, a escola de educação básica recebe as inovações prontas, sem a oportunidade de participar da sua concepção.Continue a ler »Residência pedagógica: “mais um desmando educacional”

Criação de cultura favorecedora do feedback

 

Criação de cultura favorecedora do feedback

O feedback é um componente essencial do processo de aprendizagem e da avaliação formativa. Contudo, oferecê-lo e recebê-lo é mais complexo do que se pensa, afirma Pauline Zdonek, do ASCD Express, de 11/01/2018. Em Thanks for the feedback: the science and art of receiving feedback well (London: Portfolio Penguin), Douglas Stone e Sheila Heen sinalizam que o cérebro humano é organizado de uma forma que torna o feedback um desafio. Por um lado, as pessoas tendem naturalmente a lutar pelo próprio desenvolvimento. O feedback é um recurso necessário para a identificação de aspectos sobre os quais a própria pessoa precisa atuar. Por outro lado, afirmam os autores, há a necessidade psicológica de sentir-se aceito, o que pode fazer com que o feedback seja deixado de lado para que se evite o sentimento de rejeição, no caso daquele dirigido ao professor. Mesmo que este o solicite, o estudante poderá ficar inseguro quanto às possíveis reações.Continue a ler »Criação de cultura favorecedora do feedback

Entrevista com Bernardete Gatti sobre formação de professores

 

Entrevista com Bernardete Gatti sobre formação de professores

Em entrevista à Revista FAPESP, de maio de 2018, p. 25-29, Bernardete Gatti fala sobre a importância da formação de professores. Gatti é pesquisadora da Fundação Carlos Chagas e considera que os cursos de licenciatura não oferecem uma formação sólida em educação e que, em quase todas as instituições, ainda são encarados como mero apêndice do bacharelado, que formam profissionais para atuar no mercado geral. “Politicamente, essa discussão de currículo nunca foi levada muito a sério”, diz a pesquisadora. Continue a ler »Entrevista com Bernardete Gatti sobre formação de professores

Há oposição entre a avaliação somativa e a formativa?

 

Há oposição entre a avaliação somativa e a formativa?

Recentemente li um roteiro de discussão sobre avaliação, elaborado por uma escola de educação básica, que dizia que a avaliação somativa exclui (os estudantes) e a formativa inclui (os estudantes). Este é um exemplo de compreensão de que estas duas funções avaliativas se opõem. É um equívoco que precisa ser reparado.

A avaliação formativa, por promover as aprendizagens, tem o propósito de incluir todos os estudantes nesse processo. Ela quer que todos aprendam tudo o que for necessário para o prosseguimento dos estudos. Não se interessa por notas e por promoção de um ano a outro. A existência de notas não é um empecilho para que ocorra. Contudo, nesse contexto, são vistas como decorrência do processo de avaliação. Trabalha-se para que estudantes, professores e pais/responsáveis assim as considerem. Afinal de contas, ainda há um caminho a percorrer até que percam seu reinado.Continue a ler »Há oposição entre a avaliação somativa e a formativa?

Ajuda demais atrapalha

 

 O tema dever de casa ainda não é devidamente pesquisado e analisado. Para que serve? É mais um meio de avaliação? Devem os pais ajudar seus filhos nessa tarefa? Pode ser prescrito pela escola todos os dias? Quando os estudantes têm mais de um professor, como planejar quais deles solicitarão essa tarefa a cada dia? Ou isso não é combinado? As atividades são iguais para todos os estudantes? Na aula seguinte, são analisadas em conjunto, com a participação de todos os estudantes? Essa atividade ocupará quanto tempo da aula? Estas e outras questões merecem análise pelo conjunto dos professores da escola. O texto abaixo lança luz sobre alguns desses aspectos.

O Globo

Ajuda demais atrapalha

por Antônio Gois

14/05/2018 06:00

Novos estudos mostram que a presença excessiva de pais na hora do dever de casa limita a autonomia e prejudica o desempenho dos alunos

No imaginário do que fazem pais zelosos, certamente há a figura da mãe ou pai que diariamente senta ao lado do filho para acompanhá-lo nas lições de casa. Além de ser uma demonstração de valorização dos estudos, a atitude é entendida também como uma oportunidade de ajudar as crianças em tarefas escolares. Um conjunto de estudos recentes, porém, indica que essa prática, a depender de como é executada, pode acabar prejudicando o desenvolvimento do aluno.Continue a ler »Ajuda demais atrapalha

Quatro em cada 10 professores não têm formação adequada, diz ministro

 

Quatro em cada 10 professores não têm formação adequada, diz ministro

Publicado em 09/05/2018 – 17:05

Por Débora Brito – Repórter da Agência Brasil Brasília

Quatro em cada 10 professores que estão em sala de aula hoje no Brasil não têm a formação adequada para lecionar. A informação foi dada nesta quarta-feira (9) pelo ministro da Educação, Rossieli Soares da Silva, em apresentação na comissão temática da Câmara dos Deputados.Segundo o ministro, em algumas disciplinas, como física e filosofia, o percentual de professores de ensino médio que têm título acadêmico para dar aula gira em torno apenas de 30%.Continue a ler »Quatro em cada 10 professores não têm formação adequada, diz ministro

O mercado da educação

 

JC Notícias – 08/05/2018

O mercado da educação

Artigo de Nelson Pretto, professor da Faculdade de Educação da UFBA e conselheiro da SBPC

É impressionante o avanço do setor empresarial na esfera educacional. As últimas semanas foram cheias de movimentações a partir da compra da Somos pela Kroton, formalizada pela Saber, seu braço empresarial que se dedica à educação básica. Um movimento de R$4,5 bilhões, reforçando a consolidação dessas empresas de educação.

O curioso ao lermos as recentes noticias sobre educação, é ver analistas de mercado sendo os protagonistas das matérias. Quem diria que chegaríamos a isso: a educação sendo debatida publicamente por economistas e não por educadores!

Esse é, literalmente, um mercado que está se consolidando e tem que ser disputado, pois os números da educação básica são gigantescos, inclusive pelo esforço feito, desde FHC, para a sua universalização.

As escolas privadas começam a ter nomes sofisticados, com expressões que levam a pensar em sucesso. É o que eles chamam de segmento premium, abrigando os alunos das classes mais altas, que não suportam imaginar uma escola pública de qualidade onde seus filhos conviveriam com as diferenças sociais.

Por outro lado, ONGs associadas a grandes grupos empresariais passam a exercer enorme poder, influenciando de forma contundente a elaboração de politicas educacionais, como na definição da BNCC. A grande mídia não publica uma única matéria sem que os profissionais dessas ONGs não estejam dando o tom do discurso.

As empresas influenciam, assim, as políticas públicas com definições de ordem conceituais e, mais concretamente, com a elaboração e venda de materiais educacionais, entre os quais livros, sistemas, plataformas na internet e um conjunto de parafernálias para dirigir a educação pública de fora.

Ou seja, eles montam os sistemas, atendem as escolas das suas redes, e partem para atacar Secretários de Educação e Prefeitos, para que estes adquiram esses sistemas.

Pronto. A rede foi formada e a educação pública do país privatizada, se não no contrato social de gestão da escola (e isso vem por aí!), na prática cotidiana, transformando professores em meros repassadores de conteúdos produzidos nos grandes eixos, já que, para complementar, ou quem sabe, justo por isso, eles conseguiram construir uma base comum curricular que é um verdadeiro currículo mínimo.

Quando afirmamos que o golpe em 2016 havia sido só o começo não estávamos exagerando. Agora é possível acompanhar, passo a passo, mais etapas da sua concretização.

O artigo expressa a opinião do autor.

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A matemática deve estar sempre presente

 

JC – Notícias – 04/05/2018

A matemática deve estar sempre presente

Para que a matemática esteja ao alcance de todos os estudantes, torna-se necessário que a formação dos professores assim a considere. As atividades avaliativas costumam ser ameaçadoras. Por quê? Os cursos de licenciatura necessitam discutir amplamente esse tema com os futuros docentes. A reportagem abaixo relata como o diretor do Impa tomou gosto por ela desde cedo, incentivado por sua mãe. Certamente seus professores lhe deram, e a seus colegas, muitas e enriquecedoras oportunidades. Continue a ler »A matemática deve estar sempre presente

Financiamento parcial do BIRD para o “Projeto de Apoio à Implementação do Novo Ensino Médio”

 

Financiamento parcial do BIRD para o “Projeto de Apoio à Implementação do Novo Ensino Médio”

SENADO FEDERAL

RESOLUÇÃO Nº 4, DE 17 DE ABRIL DE 2018

SENADO FEDERAL

Faço saber que o Senado Federal aprovou, e eu, Cássio Cunha Lima, Primeiro Vice-Presidente, no exercício da Presidência, nos termos do art. 48, inciso XXVIII, do Regimento Interno, promulgo a seguinte:

DOU de 18/04/2018 (nº 74, Seção 1, pág. 7)

Autoriza a República Federativa do Brasil a contratar operação de crédito externo com o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird) no valor de até US$ 250.000.000,00 (duzentos e cinquenta milhões de dólares dos Estados Unidos da América).Continue a ler »Financiamento parcial do BIRD para o “Projeto de Apoio à Implementação do Novo Ensino Médio”

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