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Textos

Revisão no ensino médio prevê ao menos duas formações para estudantes

 

JC Notícias – 11/10/2018

Revisão no ensino médio prevê ao menos duas formações para estudantes

MEC abre consulta para sociedade discutir mudança no currículo escolar

Todos os estudantes do ensino médio deverão ter a acesso a mais de um itinerário formativo no próprio município onde estudam, de acordo com a revisão preliminar das Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio, que foi divulgada pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) e está disponível para análise e contribuições de toda a sociedade até o dia 23 de outubro.Continue a ler »Revisão no ensino médio prevê ao menos duas formações para estudantes

Trabalho pedagógico colaborativo no ensino fundamental

 

Trabalho pedagógico colaborativo no ensino fundamental

Benigna Villas Boas

Sempre atento às produções sobre organização do trabalho pedagógico e avaliação, o Grupo de Pesquisa Avaliação e Trabalho Pedagógico – GEPA, em seu encontro do dia 06/10/2018, analisou o texto “Trabalho pedagógico colaborativo no ensino fundamental”, um dos capítulos do livro Ensino fundamental: da LDB à BNCC, organizado por Ilma P. A. Veiga e Edileuza Fernandes da Silva, publicado pela Papirus, em 2018. O livro trata de temas relevantes, como o capítulo sobre o qual teço algumas considerações: “Trabalho pedagógico colaborativo no ensino fundamental”.Continue a ler »Trabalho pedagógico colaborativo no ensino fundamental

“Reprovação sem trauma?”

“Reprovação sem trauma?”

Benigna Villas Boas

O título acima é o de uma reportagem do Correio Braziliense de 29 de setembro de 2018. Surpreendeu-me o entendimento de um professor de que a “reprovação deve ser tratada pelos pais como um fenômeno natural”. Não é bem assim. A escola não foi feita para reprovar o estudante, mas para fornecer os meios para que ele aprenda. Esta é a sua função. A reprovação não pode ser considerada um fato natural. Tem de ser evitada pela escola a todo custo, desde o primeiro dia de aula. Essa palavra não deve ser usada como ameaça. Não faz sentido. A palavra-chave é aprendizagem, para a qual todos os esforços convergem, dos estudantes, seus familiares e profissionais da escola. Continue a ler »“Reprovação sem trauma?”

Incluir os excluídos

 

Reflexão anterior ao texto: a inclusão de estudantes nas universidades por meio de cotas não basta. Eles precisam ser acolhidos com a certeza de que construirão as aprendizagens necessárias à sua vida e ao trabalho que desenvolverão, não importando sua origem. Não há necessidade de serem anunciados como cotistas, para que não recebam este rótulo. Devem ser recebidos com naturalidade e ter ajuda, principalmente dos professores, como merecem todos os estudantes. Todo cuidado é pouco para que não se transformem em “excluídos do interior”, expressão adotada por Bourdieu e Champagne (1998), ao referirem-se ao que aconteceu nas instituições de ensino secundário francês nos anos 50. Elas conheceram uma estabilidade muito grande fundada na eliminação precoce e brutal das crianças oriundas de famílias culturalmente desfavorecidas. Uma das transformações que afetaram o sistema de ensino a partir dos anos 50, relatam os autores, foi a entrada no “jogo escolar” de categorias sociais que, até então, se consideravam excluídas da escola. Depois de um período de ilusão e mesmo de euforia, os novos beneficiários compreenderam, pouco a pouco, que não bastava ter acesso ao ensino secundário para ter êxito. Continue a ler »Incluir os excluídos

Preservação da saúde mental no meio acadêmico

 

Preservação da saúde mental no meio acadêmico

A preservação da saúde mental no meio acadêmico tem sido um tema debatido ultimamente. Contudo, a avaliação não ainda não faz parte dessa discussão. De modo geral, os estudantes sonham entrar para a universidade e, aí chegando, sofrem com o isolamento e as cobranças muitas vezes exageradas. Não sou contra o rigor e a disciplina que o trabalho acadêmico requer. São absolutamente necessários, mas não dispensam certos cuidados pedagógicos: um deles é o processo avaliativo, que costuma ser cruel e não contribui para a construção das aprendizagens. Relato um fato verídico: em uma disciplina da área de Ciências Exatas a professora aplica quatro provas durante o semestre e não as devolve nem divulga as notas de cada estudante. Motivo: se ele obtiver nota “boa”, não estudará para a prova seguinte. Que cidadão está sendo formado por essa estratégia? O que causa muita estranheza é que os estudantes não reclamam, simplesmente se submetem. Já ouvi um deles dizer: ela está certa. Se eu conhecesse as notas anteriores não teria estudado tanto para a última prova. Fiquei com uma ótima nota.  Continue a ler »Preservação da saúde mental no meio acadêmico

“Fica no ar a necessidade de as universidades prepararem para as novas demandas da economia”

 

“Fica no ar a necessidade de as universidades prepararem para as novas demandas da economia”

Benigna Villas Boas

Assisti em um canal de televisão, no início de setembro, a uma conversa entre um economista do Instituto Ayrton Senna, um doutor em Educação e profissional do IPEA e uma especialista do Itaú Social, oportunidade em que o apresentador assim colocou o tema: o grande desafio dos futuros governantes é o ensino no Brasil, que realmente prepare os jovens para as exigências do país. Que dê o conhecimento necessário para impulsionar a economia que cria empregos e renda. Pesquisa da OCDE indica que, acima dos 25 anos de idade, metade dos adultos não concluiu o ensino médio. O Brasil aumentou o número de crianças na escola, mas, à medida que os anos passam, elas vão deixando as salas de aula. A baixa escolaridade e a baixa renda formam uma relação que faz mal para as pessoas e o país. O aluno que está fora da escola vai impactar a economia do país. Fica no ar a necessidade de as universidades prepararem para as novas demandas da economia.Continue a ler »“Fica no ar a necessidade de as universidades prepararem para as novas demandas da economia”

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