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Entidades de 87 países assinam moção contra censura a professores

JC Notícias – 27/11/2018

Entidades de 87 países assinam moção contra censura a professores

A assinatura do documento foi proposta pela Campanha Latino-americana pelo Direito à Educação (Clade), com apoio, entre outras, de entidades da Noruega, da Alemanha e de Angola

Representantes de entidades educacionais de 87 países assinaram uma moção contra a censura a professores durante a 6ª Assembleia Mundial da Campanha Global pela Educação, que ocorreu entre os dias 16 e 18 em Katmandu (Nepal). A assinatura do documento foi proposta pela Campanha Latino-americana pelo Direito à Educação (Clade), com apoio, entre outras, de entidades da Noruega, da Alemanha e de Angola.

A moção cita o movimento Escola sem Partido como um dos que incentiva a censura aos docentes. Cita também, na Alemanha, a orientação do partido de extrema direita Alternativa para a Alemanha. “Estudantes são incentivados a filmar suas aulas e viralizam publicações nas redes sociais, acusando injustamente professoras e professores de proselitismo ideológico, cientificismo e estímulo à sexualização de crianças e jovens”, dizem os signatários.

As entidades pedem que os Estados “resistam a estas tendências regressivas e refutem estas práticas persecutórias e violadoras de direitos humanos, que têm o controle como princípio e finalidade”. Elas defendem ainda que a educação deve ser pública, gratuita, laica, inclusiva e de qualidade para todos, capaz de promover a cidadania e colaborar para a realização plena de todas as pessoas.

Em discussão no Congresso Nacional, o projeto Escola sem Partido, tem apoio de correligionários do governo eleito. A proposta estabelece em ambientes educacionais o “respeito às crenças religiosas e às convicções morais, filosóficas e políticas” de pais e alunos, ao colocar como precedência os valores de ordem familiar sobre a educação escolar nos aspectos relacionados à educação moral, sexual e religiosa.

Agência Brasil

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Ministro diz que país precisa de “ideologia da aprendizagem”

JC Notícias – 23/11/2018

Ministro diz que país precisa de “ideologia da aprendizagem”

 

Rossieli Soares voltou a criticar o projeto Escola sem Partido

O ministro da Educação, Rossieli Soares, voltou a criticar nesta quinta-feira (22) o projeto de lei Escola Sem Partido, que está em tramitação na Câmara dos Deputados. Segundo ele, o Brasil não precisa de uma proposta legislativa sobre a ideologia nas instituições de ensino e que as autoridades precisam centralizar o foco no que é importante para o país: a aprendizagem.

Soares concedeu entrevista à imprensa após participar de um evento no Palácio do Planalto em comemoração aos 50 anos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Ao ser questionado sobre o projeto, ele disse que não pode haver “ideologização” ou “partidarização” nas escolas “nem de um lado, nem de outro”.Continue a ler »Ministro diz que país precisa de “ideologia da aprendizagem”

Rossieli defende qualidade das provas do Enem após críticas

 

JC Notícias – 12/11/2018

Rossieli defende qualidade das provas do Enem após críticas

Questão do exame foi criticada pelo presidente eleito Jair Bolsonaro

O ministro da Educação, Rossieli Soares, reafirmou hoje (11) a segurança e a qualidade das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Segundo Rossieli, a elaboração das questões segue um ritual composto de várias etapas previstas no portal do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

“O processo segue todos os ritos de segurança e aquilo que é necessário para que tenhamos uma prova com qualidade”, disse o ministro, ao ser questionado sobre críticas ao exame feitas pelo presidente eleito e estudantes.

Na semana passada, o presidente eleito Jair Bolsonaro criticou temas tratados na primeira prova do Enem – linguagens, redação e ciência humanas. Ele se referiu a uma questão que abordou expressões ligadas ao universo homossexual. Bolsonaro disse que o Enem deve abordar “conhecimentos úteis” à sociedade.

Rossieli afirmou que o Ministério da Educação e o Inep estão trabalhando para cumprir o calendário. “Não comentaremos as questões em si. Cabe ao presidente eleito fazer a gestão do Brasil a partir de 1º de janeiro, e isso inclui políticas públicas, processo e tudo mais. Caberá ao presidente, a partir de janeiro, fazer as discussões”, disse.

As questões do Enem fazem parte do Banco Nacional de Itens, à disposição do Inep para a elaboração das provas. Os colaboradores são selecionados em editais públicos e podem ser pessoas físicas ou jurídicas. As questões são testadas, e a prova é balizada por matrizes de competências e habilidades das áreas do conhecimento cobradas no Enem – linguagens, ciência humanas, ciências da natureza e matemática.

Agência Brasil

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