Ministro anula mudanças em Edital e culpa Temer
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MEC libera que livros didáticos usem dado sem fonte e ignorem diversidade https://exame.abril.com.br/brasil/mec-libera-que-livros-didaticos-usem-dado-sem-fonte-e-ignorem-diversidade/amp/… Continue a ler »MEC libera que livros didáticos usem dado sem fonte e ignorem diversidade
Sem querer desmerecer o trabalho maravilhoso dos dois professores, preocupa-me a classificação a que… Continue a ler »Dois brasileiros estão na lista dos 50 melhores professores do mundo
Retrocesso na gestão do ensino público do Distrito Federal
Como tem acontecido nos últimos anos, hoje, 8 de janeiro de 2019, os telejornais mostraram as filas de pais de estudantes da rede pública do DF que passaram a noite na entrada de escolas para garantirem vagas para seus filhos. Cenas inaceitáveis e revoltantes. O ensino público em Brasília foi planejado para ser inovador, revolucionário (entenda-se bem o significado desta palavra) e de qualidade. Este propósito não se concretizou porque, quatro anos após a inauguração de Brasília, instalou-se a ditadura militar e tudo o que dissesse respeito a direitos, cidadania e democracia foi proibido.
O texto mais significativo e completo da década de 1960, a Indicação nº 5 do Conselho de Educação do DF, aprovada em 1963 e publicada no Boletim nº 1 do Conselho de Educação do Distrito Federal (CEDF), em 1966, traçou as “normas preliminares para organização do sistema de ensino do Distrito Federal – da Educação de Grau Primário”. Dentre as suas recomendações, destaco:Continue a ler »Retrocesso na gestão do ensino público do Distrito Federal
As principais mazelas do ensino brasileiro estão postas em segundo plano JC Notícias –… Continue a ler »Fantasmas do ensino
JC Notícias – 08/01/2019 Maioria no País defende educação sexual e discussão sobre política… Continue a ler »Maioria no País defende educação sexual e discussão sobre política nas escolas
Grupo de escolas de elite divulga carta por Luiz Carlos de Freitas O grupo de… Continue a ler »Grupo de escolas de elite divulga carta
Ignorante quem não reconhece o valor da obra de Paulo Freire, presente em inúmeras… Continue a ler »Na mira de Bolsonaro, obra de Paulo Freire é pilar de escolas de elite
O “alto desempenho de colégios militares em avaliações nacionais” não é justificativa para ampliação do número destas instituições. Por que não investir nas escolas públicas do país (em todos os aspectos) para que desenvolvam trabalho de qualidade de modo a assegurarem as aprendizagens de todos os estudantes? Esta é a intenção que gostaríamos que fosse transmitida pelo MEC.
JC Notícias – 07/01/2019
MEC tem agora secretarias para alfabetização e escolas militares
Educação básica é a prioridade da pasta
Com a posse do presidente Jair Bolsonaro e do ministro Ricardo Vélez Rodríguez foram feitas, esta semana, mudanças na estrutura do Ministério da Educação (MEC). A pasta passa a contar agora com a Secretaria de Alfabetização, a Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação, além de uma Subsecretaria de Fomento às Escolas Cívico-Militares.
As novas secretarias e subsecretaria são voltadas principalmente para a educação básica, etapa que compreende desde as creches ao ensino médio e que, segundo Vélez Rodríguez, será prioridade do governo. Para implementar as mudanças nas escolas, o MEC precisará do apoio de estados e municípios, que detêm a maior parte das matrículas.
Escolas cívico-militares
Baseado no alto desempenho de colégios militares em avaliações nacionais, o governo quer expandir o modelo. Segundo o decreto que detalha as atribuições do MEC, haverá uma subsecretaria para desenhar uma modelagem de gestão escolar que envolve militares e civis e garantir a aplicação desse modelo nos estados e municípios.
É a chamada Subsecretaria de Fomento às Escolas Cívico-Militares. Pelo decreto, a adesão de estados e municípios ao modelo será voluntária. Em nota, o MEC explica que a presença de militares na gestão administrativa “terá como meta a resolução de pequenos conflitos que serão prontamente gerenciados, a utilização destes como tutores educacionais, para a garantia da proteção individual e coletiva, dentre outras visando a disciplina geral da escola. Os militares contribuirão com sua visão organizacional e sua intrínseca disciplina; os civis com seus conhecimentos pedagógicos, todos juntos farão parte desta proposta de estrutura educacional”.
Ainda segundo o MEC, o Brasil apresenta altos índices de criminalidade. “Neste contexto o Ministério da Educação buscará uma alternativa para formação cultural das futuras gerações, pautando a formação no civismo, na hierarquia, no respeito mútuo sem qualquer tipo de ideologia tornando-os desta forma cidadãos conhecedores da realidade e críticos de fatos reais”. Esse modelo será implementado preferencialmente em escolas em situação de vulnerabilidade social e para as famílias que concordam com essa proposta educacional.Continue a ler »MEC tem agora secretarias para alfabetização e escolas militares
O “alto desempenho de colégios militares em avaliações nacionais” não é justificativa para ampliação do número destas instituições. Por que não investir nas escolas públicas do país (em todos os aspectos) para que desenvolvam trabalho de qualidade de modo a assegurarem as aprendizagens de todos os estudantes? Esta é a intenção que gostaríamos fosse transmitida pelo MEC.
Educação básica é a prioridade da pasta
Com a posse do presidente Jair Bolsonaro e do ministro Ricardo Vélez Rodríguez foram feitas, esta semana, mudanças na estrutura do Ministério da Educação (MEC). A pasta passa a contar agora com a Secretaria de Alfabetização, a Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação, além de uma Subsecretaria de Fomento às Escolas Cívico-Militares.
As novas secretarias e subsecretaria são voltadas principalmente para a educação básica, etapa que compreende desde as creches ao ensino médio e que, segundo Vélez Rodríguez, será prioridade do governo. Para implementar as mudanças nas escolas, o MEC precisará do apoio de estados e municípios, que detêm a maior parte das matrículas.
Escolas cívico-militares
Baseado no alto desempenho de colégios militares em avaliações nacionais, o governo quer expandir o modelo. Segundo o decreto que detalha as atribuições do MEC, haverá uma subsecretaria para desenhar uma modelagem de gestão escolar que envolve militares e civis e garantir a aplicação desse modelo nos estados e municípios.
É a chamada Subsecretaria de Fomento às Escolas Cívico-Militares. Pelo decreto, a adesão de estados e municípios ao modelo será voluntária. Em nota, o MEC explica que a presença de militares na gestão administrativa “terá como meta a resolução de pequenos conflitos que serão prontamente gerenciados, a utilização destes como tutores educacionais, para a garantia da proteção individual e coletiva, dentre outras visando a disciplina geral da escola. Os militares contribuirão com sua visão organizacional e sua intrínseca disciplina; os civis com seus conhecimentos pedagógicos, todos juntos farão parte desta proposta de estrutura educacional”.
Ainda segundo o MEC, o Brasil apresenta altos índices de criminalidade. “Neste contexto o Ministério da Educação buscará uma alternativa para formação cultural das futuras gerações, pautando a formação no civismo, na hierarquia, no respeito mútuo sem qualquer tipo de ideologia tornando-os desta forma cidadãos conhecedores da realidade e críticos de fatos reais”. Esse modelo será implementado preferencialmente em escolas em situação de vulnerabilidade social e para as famílias que concordam com essa proposta educacional.
Novas secretarias
As duas novas secretarias do MEC foram criadas a partir da extinção da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi): a Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação e Secretaria de Alfabetização. Dentro da primeira, haverá, entre outras, uma diretoria voltada apenas para pessoas surdas, a Diretoria de Políticas de Educação Bilíngue de Surdos, além de uma estrutura voltada para apoio a pessoas com deficiência.
A pauta ganhou destaque no governo com a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, que é intérprete de Língua de Sinais Brasileira (Libras). Na posse presidencial, ela quebrou o protocolo e discursou em Libras. A secretaria de Alfabetização, segundo o MEC, cuidará da alfabetização não apenas em português e matemática, mas também em novas tecnologias. Segundo o decreto, a secretaria se ocupará ainda da formação dos professores por meio da Diretoria de Desenvolvimento Curricular e Formação de Professores Alfabetizadores.
Estados e municípios
Para que essas medidas cheguem às salas de aula, será necessária a participação de estados e municípios. As entidades que representam os secretários municipais e estaduais de Educação ainda não se reuniram com a atual gestão do MEC. O Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), que representa os estados, tem reunião agendada para o final deste mês.
A presidente do Consed, Maria Cecília da Motta, secretária de Educação do Mato Grosso do Sul, disse que a entidade ainda não tem um posicionamento sobre as mudanças, uma vez que muitos secretários assumiram nesta semana. Segundo ela, independentemente do modelo escolar, cívico, militar ou cívico-militar, a prioridade dos estados, que são responsáveis pela maior parte das matrículas do ensino médio, é a implementação do novo currículo.
No ano passado, o MEC aprovou a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para essa etapa de ensino, que define o mínimo que deve ser ensinado em todas as escolas em todo o país. O prazo para a implementação é o ano letivo de 2021, quando começa a valer o novo ensino médio. “O nosso trabalho este ano todo é escrever o novo currículo, com a flexibilização. Ainda não sabemos o que vem de orientação, mas estamos organizando nosso movimento de formação em cima da BNCC”, disse Cecília.
Metodologia
O presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Alessio Costa Lima, disse esperar o detalhamento das escolas cívico-militares. Em relação à alfabetização, Lima destaca que os métodos aplicados no país são variados e devem ser considerados nas ações.
“A diversidade que existe no nosso país, metodológica, de práticas pedagógicas, de cultura, precisa ser respeitada. Nesse sentido, a nova secretaria tem que ter a sensibilidade para compreender todas essas nuances, para compreender os métodos aplicados”, afirmou, acrescentando que a melhor prática “é aquela que o aluno aprende”.
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