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País só tem espaço para os melhores, diz Weintraub

 

Critério de gestão: quem vai melhor recebe mais, quem melhora mais recebe mais

JC Notícias – 05/09/2019

País só tem espaço para os melhores, diz Weintraub

Ministro disse que o governo federal está propondo aumentar em 50% os repasses para o ensino fundamental, “mas com critérios de desempenho, e não para dar dinheiro a fundo perdido”

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, fez um discurso de forte apelo meritocrático ao premiar crianças do 6º ao 9º ano do ensino fundamental, na cerimônia Destaques na Educação, na tarde de ontem. Ao falar para os estudantes, o ministro disse que eles “não representam alunos do Brasil inteiro”, pois no país “não tem espaço para todos, só para os melhores”.

“Parabéns. Isso se chama mérito e quem tem mérito tem que ser premiado”, afirmou. Minutos depois, ao conversar com jornalistas, o ministro destacou que “a competição é algo que puxa todo mundo para cima e que precisa ser espalhada pelo Brasil”.

Weintraub disse que o governo federal está propondo aumentar em 50% os repasses para o ensino fundamental, “mas com critérios de desempenho, e não para dar dinheiro a fundo perdido”. “Tem que haver uma dinâmica para aumentar a competição e mostrar que quem vai melhor recebe mais, que quem melhora mais recebe mais. É um critério de gestão.

Leia na íntegra: Valor Econômico 

O Valor Econômico não autoriza a reprodução do seu conteúdo na íntegra para quem não é assinante.

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Militarização de escolas provoca exoneração do Secretário de Educação do DF

 

Militarização de escolas provoca exoneração do Secretário de Educação do DF

No dia 17/08/2019 foram realizadas votações em 5 escolas públicas do DF escolhidas para darem continuidade à implantação da gestão compartilhada entre a Secretaria de Educação e a de Segurança Pública (militarização). Participaram da votação pais, estudantes e professores. Duas delas não aprovaram a sua militarização. A promessa do governador era a de que implantariam esse formato de organização aquelas em que houvesse aprovação da maioria dos votantes.  Tal não irá acontecer. Agora o governador Ibaneis afirma que houve apenas um processo de consulta, que não é determinante para a adoção do novo modelo.Continue a ler »Militarização de escolas provoca exoneração do Secretário de Educação do DF

Nova política do MEC propõe método fônico para a alfabetização de crianças e jovens

 

JC Notícias – 16/08/2019

Nova política do MEC propõe método fônico para a alfabetização de crianças e jovens

Sistema já é usado no Brasil e foi adotado como padrão por Cuba, Canadá e Alemanha

O Ministério da Educação (MEC) lançou, nesta quinta-feira, o caderno que descreve a Política Nacional de Alfabetização. A nova política defende o método fônico para a alfabetização de crianças e jovens, ou seja, a associação entre o símbolo e seu som. Os termos do projeto foram publicados em decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro em abril.

O plano enumerou em seus princípios seis componentes essenciais para alfabetização: consciência fonêmica, instrução fônica sistemática, fluência em leitura oral, desenvolvimento de vocabulário, compreensão de textos e produção escrita. Além disso, ressaltou que a educação deve ser baseada em “evidências científicas”.

Leia na íntegra: O Globo

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Mudando modelos mentais sobre avaliação – comece pelo porquê!

 

Mudando modelos mentais sobre avaliação – comece pelo porquê!

Este é o título de um esclarecedor artigo escrito por Isabela Villas Boas e publicado em Humanising Language Teaching, de agosto de 2019.

Na introdução, a autora explica a diferença entre avaliação somativa e formativa. Citando Coombe et al (2007), define a somativa como testes ou tarefas aplicadas ao final do curso para determinar se os estudantes alcançaram os objetivos previstos. Costumam decidir pela sua aprovação para outra série. Diferentemente, a formativa usa os resultados obtidos para melhorar o ensino. Por isso é realizada durante o processo de aprendizagem, quando o feedback é oferecido aos estudantes. Cita Jang (2014, p. 5), para quem “ a avaliação é uma atividade cujo propósito principal é pedagógico, isto é, auxiliar os professores a planejar o ensino e orientar a aprendizagem dos estudantes”. Continue a ler »Mudando modelos mentais sobre avaliação – comece pelo porquê!

Avaliação: categoria estratégica do trabalho pedagógico

 

Avaliação: categoria estratégica do trabalho pedagógico

Em tempos de crise na educação, como a que estamos vivendo, dar atenção à avaliação é obrigatório. Ela desnuda as intenções e aponta rumos. Mudanças na organização do trabalho pedagógico requerem acompanhamento e avaliação em todo o seu percurso. A avaliação contínua, transparente e participativa é aliada do trabalho de qualidade social. Se não for assim, é autoritária e tendenciosa.

Voltemos ao caso da militarização de escolas públicas no DF ou gestão compartilhada, designação que confunde os desavisados. Se entendemos a palavra compartilhar como sinônimo de participar, os militares presentes nas escolas não participam das ações dos professores nem estes das ações disciplinares das quais se encarregam os primeiros. Cada um desses segmentos se responsabiliza pelo seu “pedaço”. Portanto, gestão compartilhada é uma falácia porque, na escola, não se separa o pedagógico do administrativo. A gestão da escola democrática é, sim, compartilhada entre todos os que lá atuam porque participam da tomada de decisões e se voltam para os mesmos objetivos. Compartilhamento pressupõe participação, o que não ocorre quando a escola é militarizada.Continue a ler »Avaliação: categoria estratégica do trabalho pedagógico

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