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Textos

Estudantes em quarentena, e agora?

 

Estudantes em quarentena, e agora?

Profa. Dra. Elisângela Teixeira Gomes Dias

 

Estamos vivendo a maior crise sanitária da contemporaneidade, decorrente do Coronavírus (COVID-19). Uma das medidas de proteção para enfretamento dessa emergência de saúde pública é o fechamento de escolas e estabelecimentos que concentram pessoas. Dados recentes da Unesco revelam que mais de 850 milhões de estudantes estão de quarentena. No Brasil, ainda não sabemos até quando as aulas ficarão suspensas. Estima-se que o pico da doença ocorra nos meses de abril e maio, e que essa pandemia seja contida somente em setembro.

O Ministério da Educação autorizou que as Instituições de Educação Superior utilizem meios e tecnologias de informação e comunicação para substituir, por um período de 30 dias, as disciplinas presenciais. E mesmo com a crescente expansão de disciplinas híbridas no ensino superior e a disponibilização de diferentes ambientes virtuais de aprendizagem gratuitos, professores e estudantes têm sido desafiados a se reinventarem e estão “trocando pneu com o carro andando”. De forma semelhante, algumas escolas de Ensino Médio rapidamente mudaram o seu planejamento e já dispõem de roteiros de estudos e oportunizam a interação entre alunos e professores por meio de videoaulas, web conferências, fóruns, chats, entre outros recursos. E toda essa crise abre espaço para exploração da criatividade.Continue a ler »Estudantes em quarentena, e agora?

Paraná terá quatro novas escolas cívico-militares

 

JC Notícias – 19/03/2020

Paraná terá quatro novas escolas cívico-militares

Expansão será possível com a cooperação entre o governo do Paraná e a usina hidrelétrica de Itaipu

Em reunião com parlamentares, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, anunciou nessa quarta-feira, 18 de março, que o Paraná vai ter mais quatro escolas cívico-militares. A expansão do modelo no estado será possível por meio de uma cooperação entre o governo do Estado e a usina hidrelétrica de Itaipu.

“O Paraná já tinha quatro escolas cívico-militares: Curitiba, Colombo, Londrina e Foz do Iguaçu. A colaboração com Itaipu vai possibilitar mais uma escola em Foz do Iguaçu, uma escola a mais em Londrina e duas em Cascavel”, afirmou o ministro da Educação.

O acordo prevê que o repasse da hidrelétrica às instituições de ensino seja de aproximadamente R$ 1 milhão por ano, durante três anos, seguindo o modelo já previsto. “Outras empresas ou o próprio estado e município podem apoiar – com seus próprios recursos – a implantação de outras escolas cívico-militares”, explicou o diretor de Políticas para Escolas Cívico-Militares, Aroldo Cursino.

Como salientou Weintraub, o encontro teve o objetivo de explicar aos parlamentares do Paraná como funciona o modelo, que pode alcançar ainda mais escolas com investimentos de empresas e dos entes federados. O deputado federal Sargento Fahur  ressaltou que vai apoiar a expansão da iniciativa do governo federal. “O meu sonho é de ver no futuro todas as escolas do Brasil nesse modelo cívico militar”, disse.

Na avaliação da deputada federal Aline Sleutjes, “os valores que nós estamos retomando com as escolas cívico-militares nos nossos alunos com certeza irão contribuir para uma nova geração de brasileiros”, pontuou.

As quatro primeiras escolas nesses moldes do Paraná estão em fase de implementação do projeto piloto das escolas cívico-militares, que consiste na aquisição de uniforme, melhoria da infraestrutura da escola e capacitação dos profissionais e organização da escola.

“A implantação do modelo cívico-militar na escola pública visa melhoria na educação básica para alunos que estejam em vulnerabilidade social e para aquelas escolas que estão com seu Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) abaixo da média estadual. Nós vamos fazer um trabalho de gestão de excelência nas áreas educacional, didático-pedagógica e administrativa”, explicou Cursino.

O programa

O Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares é uma parceria do MEC com o Ministério da Defesa. Cerca de 1.000 militares da reserva das Forças Armadas, policiais e bombeiros militares vão participar da gestão educacional das instituições. O MEC destinará R$ 54 milhões para levar a gestão de excelência cívico-militar para 54 escolas, sendo R$ 1 milhão por instituição de ensino. A implementação do modelo ocorrerá ao longo do ano, em edição piloto.

A gestão de excelência das escolas cívico-militares vai abranger as seguintes áreas:

  • didático-pedagógica: com atividades de supervisão escolar e psicopedagogia para melhorar o processo de ensino e de aprendizagem, preservando as atribuições exclusivas dos docentes;
  • educacional: pretende fortalecer os valores humanos, éticos e morais, bem como incentivar a formação integral como cidadão e promover a sensação de pertencimento no ambiente escolar;
  • administrativa: para aprimorar a infraestrutura e a organização da escola e, consequentemente, a utilização de recursos disponíveis na unidade escolar.

Os militares vão atuar prioritariamente na área educacional e prestarão assessoramento nas áreas administrativa e didático-pedagógica. O governo preservará a exclusividade das atribuições dos profissionais da educação previstas na Lei de Diretrizes e Bases (LDB).

MEC

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SBPC divulga nota em defesa da democracia

 

JC Notícias – 26/02/2020

SBPC divulga nota em defesa da democracia

Leia a nota na íntegra:

EM DEFESA DA DEMOCRACIA 

 

A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – SBPC se manifesta publicamente em defesa da democracia e da Constituição Federal, em particular diante da iniciativa do mais alto dignitário da Nação de apoiar a convocação de atos políticos contra o Congresso Nacional, o que, uma vez confirmado, se caracterizaria como crime de responsabilidade. A sociedade brasileira não pode aceitar o retorno a experiências antidemocráticas e autoritárias do passado. A declaração das principais lideranças do Legislativo, do Judiciário e de muitos setores da sociedade brasileira em defesa da democracia é apoiada firmemente pela SBPC e, temos certeza, pela grande maioria da sociedade brasileira.

Ao longo de sua história de sete décadas a SBPC se destacou, assim como outras entidades da sociedade civil, por sua luta pela educação, pela ciência, pela saúde, pelo meio ambiente, pelos direitos humanos e sociais, pela democracia e pela soberania nacional. Atuamos contra as práticas autoritárias do regime ditatorial, em defesa das liberdades democráticas, pela redemocratização do País, pela construção da Constituição de 1988 e na elaboração e acompanhamento de políticas públicas consistentes.

Um desafio permanente para todos os brasileiros é a construção de um projeto nacional que conduza ao desenvolvimento sustentável do País e possibilite o estabelecimento de uma sociedade democraticamente estável e mais justa e solidária. Um projeto que conduza à erradicação da pobreza e à redução das desigualdades sociais e regionais, promova o bem de todos, sem preconceitos ou discriminações de qualquer tipo, a preservação do meio ambiente e a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros. E a democracia é um requisito essencial e indispensável para que se construa um país desenvolvido social e economicamente de forma sustentável.

Neste momento crítico da vida nacional, reafirmamos a defesa intransigente da democracia plena, do Estado democrático de direito, com o respeito aos diversos poderes constituídos e às liberdades democráticas consagradas na Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU e na Constituição Federal. É essencial que a sociedade brasileira e todas as suas forças democráticas atuem firmemente em defesa da democracia e da garantia dos direitos individuais e sociais de todos os cidadãos brasileiros.

 

São Paulo, 26 de fevereiro de 2020.

ILDEU DE CASTRO MOREIRA

Presidente da SBPC

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ORGANIZANDO A ESCOLARIDADE EM CICLOS: DESAFIOS PARA A AVALIAÇÃO

 

ORGANIZANDO A ESCOLARIDADE EM CICLOS: DESAFIOS PARA A AVALIAÇÃO

Benigna Maria de Freitas Villas Boas – Professora emérita da UnB

Texto publicado em 2006

A organização da escolaridade em ciclos surgiu na década de 60, no Brasil. Elevados índices de reprovação e repetência, principalmente nos anos iniciais do ensino fundamental, motivaram a sua implantação, em substituição ao regime seriado. Algumas das experiências pioneiras de adoção de ciclos foram a do Distrito Federal (Fases e Etapas, de 1963 até o final da década de 60), a de São Paulo (Organização por Níveis, de 1968 a 1972); a de Santa Catarina (Sistema de Avanços Progressivos, de 1970 a 1984); e a do Rio de Janeiro (Bloco Único de Alfabetização, de 1979 a 1984). A implantação de ciclos no Brasil sempre esteve vinculada à necessidade de eliminar o fracasso escolar, estreitamente relacionado às práticas avaliativas. Não se pode responsabilizar inteiramente a avaliação por esse fracasso, mas, também, não se pode isentá-la. A avaliação é central no trabalho com ciclos: espera-se que a sua função tradicional de aprovar e reprovar e de atribuir notas seja substituída pela que promova a aprendizagem de alunos e professores e o desenvolvimento da escola. Com esta última função, a avaliação acompanha todo o processo e reorganiza o trabalho pedagógico. Mais uma vez a Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal inicia a organização da escolaridade em ciclos. Dentre as medidas para incorporação das crianças de 6 anos de idade ao ensino fundamental, foi implantado em 2005 o Bloco Inicial de Alfabetização – BIA – em Ceilândia (uma das cidades do DF), em 52 escolas. O grupo de pesquisa Avaliação e Organização do Trabalho Pedagógico, cadastrado no CNPq, está conduzindo uma investigação sobre as práticas avaliativas adotadas pelo BIA. Este texto pretende: apresentar e discutir as orientações gerais para a implantação do BIA, no DF, principalmente as que se referem à avaliação; apresentar e analisar as informações já coletadas, destacando-se a construção do projeto interventivo pelas escolas; apontar os desafios postos para a avaliação.Continue a ler »ORGANIZANDO A ESCOLARIDADE EM CICLOS: DESAFIOS PARA A AVALIAÇÃO

PRÁTICAS AVALIATIVAS NO CONTEXTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO UNIVERSITÁRIO: FORMAÇÃO DA CIDADANIA CRÍTICA[1]

 

PRÁTICAS AVALIATIVAS NO CONTEXTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO UNIVERSITÁRIO: FORMAÇÃO DA CIDADANIA CRÍTICA[1]

Benigna Maria de Freitas Villas Boas

Professora emérita da UnB

Publicado em 2004

Para início de conversa …

Em um artigo publicado no Correio Braziliense de 16 de fevereiro de 2003, Bárbara Freitag comenta os resultados de uma pesquisa que integrou a tese de doutorado de Luciano Fedozzi, defendida na Universidade Federal do Rio Grande do Sul no dia 31 de janeiro de 2003, de cuja banca examinadora ela fez parte. Com o título de “A construção da consciência social no orçamento participativo de Porto Alegre”, a tese partia da hipótese central de que “o tempo de participação de integrantes dos vários conselhos do Orçamento Participativo (PO) teria promovido o desenvolvimento da consciência social dos participantes”. Subjacente a essa hipótese, encontrava-se outra ainda mais ousada, assinala Freitag: a própria instituição do OP estaria funcionando como uma instituição de socialização secundária (tipo escola, partido, lugar de trabalho), exercendo um efeito compensatório na formação da consciência social.Continue a ler »PRÁTICAS AVALIATIVAS NO CONTEXTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO UNIVERSITÁRIO: FORMAÇÃO DA CIDADANIA CRÍTICA[1]

Aprova Brasil: preparando os estudantes para as provas do SAEB. É este o sentido da avaliação escolar?

 

Aprova Brasil: preparando os estudantes para as provas do SAEB. É este o sentido da avaliação escolar?

A Editora Moderna tem uma coleção de cadernos, guias para o professor e recursos didáticos para cada ano do ensino fundamental, para venda aos sistemas de ensino. O título da coleção é Aprova Brasil. Ele diz tudo: trata-se de materiais que têm o propósito de preparar os estudantes do segundo, quinto e nonos anos do ensino fundamental para obterem notas altas em exames em larga escala. Seu objetivo é “auxiliar professores, gestores e Secretarias de Educação do Brasil no desenvolvimento de habilidades e competências exigidas nas avaliações oficiais do SAEB (conhecidas como Prova Brasil) para os segmentos de Educação Fundamental dos Anos Iniciais e Anos Finais”.Continue a ler »Aprova Brasil: preparando os estudantes para as provas do SAEB. É este o sentido da avaliação escolar?

Leitura do mês de janeiro de 2020 – parte 3

 

Leitura do mês de janeiro de 2020 – parte 3

What we know about grading: what works, what doesn’t, and what’s next?

Concluindo o livro What we know about grading: what works, what doesn’t, and what’s next?, organizado por Thomas R. Guskey e Susan M. Brookhart, Alexandria, VA: ASCD, 2019, os autores afirmam que notas são rótulos criados para designar os diferentes níveis do desempenho dos estudantes. Esses rótulos indicam “quão bem” os estudantes aprenderam e respondem à perguntam que eles sempre fazem: Como estou indo? Notas podem ser letras, números, palavras ou símbolos. Servem a propósitos formativos se os estudantes e seus pais compreenderem que não refletem a situação de aprendizagem do estudante. O que uma nota representa é temporário. Conhecer o que ele aprendeu e o que ainda não aprendeu é essencial. A informação pelos professores sobre a qualidade do desempenho dos estudantes pode auxiliá-los a se tornarem juízes reflexivos do seu próprio trabalho. Notas oferecem uma descrição incompleta das aprendizagens, em um dado momento. Quando acompanhadas de informações adicionais, podem oferecer contribuições importantes.Continue a ler »Leitura do mês de janeiro de 2020 – parte 3

Maior olimpíada científica do Brasil está com inscrições abertas

 

Mais uma olimpíada

JC Notícias – 10/02/2020

Maior olimpíada científica do Brasil está com inscrições abertas

Provas da 23ª Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) serão realizadas em 15 de maio, último dia também para as escolas lançarem seus foguetes; vencedores da olimpíada serão conhecidos no dia 15 de setembro

Escolas públicas e privadas de todo o Brasil têm até dia 15 de março para inscrever seus alunos do ensino fundamental e médio na 23ª Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), considerada a maior olimpíada científica do país, e na Mostra Brasileira de Foguetes. As inscrições são feitas pelo site www.oba.org.br.

As provas da OBA serão realizadas em 15 de maio, último dia também para as escolas lançarem seus foguetes. Os vencedores da olimpíada serão conhecidos no dia 15 de setembro.

Desde que foi criada, há 23 anos, a OBA superou 10 milhões de participantes. No ano passado, a olimpíada registrou recorde de participantes, com 884.979 estudantes de 9.965 escolas de todos os estados do Brasil e do Distrito Federal, além de duas do Japão. “Batemos o recorde dez anos depois. Demorou muito“, disse o coordenador da olimpíada, João Batista Canalle, professor do Instituto de Física da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). O recorde anterior foi registrado em 2009, quando se comemorou o Ano Internacional da Astronomia e a OBA teve 868 mil alunos de 10.557 escolas.

Canalle disse que para a edição deste ano, a expectativa é que o número de participantes da OBA e da Mostra Brasileira de Foguetes continue crescendo. “No ano passado, 154 mil alunos lançaram foguetes pelos céus do Brasil”, disse. “O pessoal gosta muito de atividade prática, para aprender”. Segundo o professor, é nessas demonstrações que os estudantes veem que física não é só fórmula. “Quando você lança um foguete, vê que a física não é só fórmula, ela passa a ter um significado muito real de equações que descrevem o movimento do foguete. E é prazeroso, porque você não tem uma receita pronta para fazer o seu foguete ir mais longe que os dos demais”.

Estímulo

O objetivo da OBA é estimular o interesse dos estudantes sobre as ciências espaciais, como física e astronomia. Canalle disse que o aluno que participa de uma olimpíada, em geral, se dedica um pouco mais aos estudos. “Se for uma área das [ciências] exatas, como astronomia e astronáutica, certamente isso implica que ele tem que estudar um pouco mais de matemática. As nossas perguntas, às vezes, envolvem também um pouco de geografia sobre estações do ano, fases da lua, marés. Tudo isso é abordado na área de ciências, de geografia, quando estuda clima no planeta, e essas coisas são relacionadas com a astronomia”.

A olimpíada é dividida em quatro níveis, sendo os três primeiros para alunos do ensino fundamental e o quarto para os estudantes do ensino médio. A prova é composta por dez perguntas: sete de astronomia e três de astronáutica. A maioria das questões é de raciocínio lógico. Ao final do certame as medalhas são distribuídas conforme a pontuação obtida em cada nível.

Aplicativo

Os alunos e os professores podem se preparar para a prova por meio do aplicativo Simulado OBA, disponível para celulares, tablets, e computadores, e pelo site da olimpíada, que fornece vídeos explicativos, além de provas e gabaritos das edições anteriores. Canalle afirmou que os professores são verdadeiros heróis, porque não são formados em astronomia nem em astronáutica e, no entanto, tanto eles como os alunos acabam sendo atraídos pelas ciências astronômicas, pelos mistérios do céu, e acabam levando os alunos a participar da olimpíada, sem formação acadêmica, formal, na área. “Nossa obrigação é tentar colaborar com eles, na medida do possível”.

Para isso, a OBA realiza encontros regionais de astronomia, com atividades práticas. No ano passado, foram promovidos 78 encontros, dos quais participaram 7.800 professores. Para este ano, estão agendados seis.

Os melhores classificados na OBA representam o país nas Olimpíadas Internacional de Astronomia e Astrofísica e Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica de 2021. Os participantes desta edição concorrem ainda a vagas nas Jornadas Espaciais, que ocorrem em São José dos Campos (SP), onde recebem material didático e assistem a palestras de especialistas.

Canalle disse que, em outubro, a organização da olimpíada enviará para as escolas a certificação impressa e medalhas para os estudantes vencedores desta edição. Os professores também ganham certificados. No ano passado foram distribuídas 50 mil medalhas da OBA e 10 mil da mostra. Este ano, serão 50 mil medalhas na OBA e 15 mil na mostra.

Canalle argumentou que em torno de 5% dos alunos inscritos acabam sendo premiados. “Quem ganha uma medalha, certamente, fica muito feliz; a família e os professores também. Ela [medalha] passa a ter um valor simbólico muito maior do que o valor econômico. E o aluno vencedor é um exemplo para os outros alunos que não ganharam. Estimula que esses estudem mais. É um estímulo para os professores também porque mostra que o trabalho deles está dando bons resultados”.

Foguetes

A 14ª Mostra Brasileira de Foguetes avalia a capacidade dos estudantes de construir e lançar, o mais longe possível, foguetes feitos de garrafa PET, de tubo de papel ou de canudo de refrigerante. O evento ocorre dentro da própria escola e tem quatro níveis. A novidade deste ano é que professores também poderão construir e lançar foguetes de papel, mas sem concorrer a prêmios.

Os estudantes do ensino médio que conseguirem lançar seus foguetes acima de 90 metros e os do ensino fundamental do nível 3, do sexto ao nono ano, que lançarem acima de 80 metros serão convidados para a Jornada de Foguetes, que terá, no máximo, uma equipe por escola. A Jornada é um evento anual que reúne alunos de todo país na cidade de Barra do Piraí, interior do Rio de Janeiro. Em 2019, a mostra teve a participação de 154.578 alunos. Para essa edição, são esperados mais de 200 mil alunos.

A Olimpíada é coordenada por uma comissão formada por membros da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB) e conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e da Universidade Paulista (UNIP).

Envolverde

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