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Residência pedagógica: “mais um desmando educacional”

 

Residência pedagógica: “mais um desmando educacional”

No dia 19 de junho de 2018, o GEPA realizou o Avaliação em debate V, reunindo professores e demais profissionais da educação de cursos de licenciatura e da educação básica para discutirem a residência pedagógica instituída pela CAPES por meio da Portaria nº 38 de fevereiro de 2018. O principal objetivo foi o de abordar o tema com os sujeitos que realmente irão pôr em prática essa nova modalidade: professores formadores e os da educação básica. Vários encontros sobre esse tema já foram realizados sem a presença de profissionais que atuam na educação básica, o que pode denotar mais um aspecto impositivo da residência pedagógica tal como foi definida pela CAPES. De modo geral, a escola de educação básica recebe as inovações prontas, sem a oportunidade de participar da sua concepção.Continue a ler »Residência pedagógica: “mais um desmando educacional”

Há oposição entre a avaliação somativa e a formativa?

 

Há oposição entre a avaliação somativa e a formativa?

Recentemente li um roteiro de discussão sobre avaliação, elaborado por uma escola de educação básica, que dizia que a avaliação somativa exclui (os estudantes) e a formativa inclui (os estudantes). Este é um exemplo de compreensão de que estas duas funções avaliativas se opõem. É um equívoco que precisa ser reparado.

A avaliação formativa, por promover as aprendizagens, tem o propósito de incluir todos os estudantes nesse processo. Ela quer que todos aprendam tudo o que for necessário para o prosseguimento dos estudos. Não se interessa por notas e por promoção de um ano a outro. A existência de notas não é um empecilho para que ocorra. Contudo, nesse contexto, são vistas como decorrência do processo de avaliação. Trabalha-se para que estudantes, professores e pais/responsáveis assim as considerem. Afinal de contas, ainda há um caminho a percorrer até que percam seu reinado.Continue a ler »Há oposição entre a avaliação somativa e a formativa?

Qualquer gozação ou agressão sofrida por uma criança na escola pode ser considerada bullying?

 

Qualquer gozação ou agressão sofrida por uma criança na escola pode ser considerada bullying?

Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (PeNSE), cerca de 195 mil estudantes do 9º ano do ensino fundamental disseram, em 2015, terem sofrido bullying por parte dos colegas.

Reportagem da BBC Brasil em São Paulo, de 10/12/2017, tece considerações sobre o bullying, por meio das contribuições da assistente social e autora americana Signe Whitson, especializada em bullying e gerenciamento de conflitos entre crianças e adolescentes. Ela diferencia o bullying do que chama de “grosserias” ou “maldades” entre os alunos – práticas que, embora devam ser enfrentadas, têm menor gravidade e aponta as três principais características do bullying:Continue a ler »Qualquer gozação ou agressão sofrida por uma criança na escola pode ser considerada bullying?

A formação de professores na universidade laica

Jornal da Ciência, 13/09/2017

A formação de professores na universidade laica

Artigo de Luiz Antônio Cunha, professor da UFRJ e coordenador do Grupo de Trabalho Estado Laico da SBPC

Neste mês de setembro o Supremo Tribunal Federal deve decidir sobre a Ação Direta de Inconstitucionalidade 4.439, que trata sobre o ensino religioso nas escolas públicas: confessional ou não confessional, além de questões correlatas arguídas pela Procuradoria Geral da República. Entre elas está a diretriz da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que qualificou o ensino religioso nas escolas públicas como “parte integrante da formação básica do cidadão”, apesar de ser disciplina facultativa. Aí está mais uma razão para lembrar da mesa redonda sobre “A formação de professores na universidade laica”, realizada durante a 69ª Reunião Anual da SBPC, em Belo Horizonte, há dois meses.

Coordenada pelo professor da UFMG José Raimundo Maia Neto, a mesa foi composta pelos professores Carlos Roberto Jamil Cury da UFMG e da PUC-Minas (recém-eleito vice-presidente da SBPC), Lygia Segala da UFF, e Luís Fernando Dorvillé da UERJ.Continue a ler »A formação de professores na universidade laica

Boletim histórico CASEB 1960-1990: plano educacional ambicioso e inovador, mas desacompanhado de respeito e de valorização dos professores

Boletim histórico CASEB 1960-1990: plano educacional ambicioso e inovador, mas desacompanhado de respeito e de valorização dos professores

No Boletim Histórico CASEB 1960-1990, de maio de 1990, quando a CASEB completou 30 anos, em sua abertura, Armando Hildebrand, que foi diretor executivo desse órgão, após apresentar a orientação do ensino, os professores, os prédios e equipamentos e os alunos, conclui:

“Ocorrência, fora do âmbito escolar, no entanto, criou estado de tensão e de angústia entre os professores, com alguma repercussão, é claro, no ensino. É que os professores foram alojados inicialmente, em sua maioria, nos apartamentos chamados “JK”, de apenas um quarto, sala, cozinha e banheiro. Havia famílias que ocupavam dois apartamentos. Mas passava o tempo e o antigo DASP, encarregado das moradias, não providenciava as casas prometidas aos professores. Houve protestos, insatisfações e até invasões de casas. O ambiente tornou-se tenso até que o problema foi aos poucos se ajustando. Foi lamentável essa primeira decepção do magistério de Brasília”.Continue a ler »Boletim histórico CASEB 1960-1990: plano educacional ambicioso e inovador, mas desacompanhado de respeito e de valorização dos professores

Boletim histórico CASEB 1960-1990 – 16 de maio de 1960: dia memorável para a educação em Brasília – encontro de professores e alunos

Boletim histórico CASEB 1960-1990 – 16 de maio de 1960: dia memorável para a educação em Brasília – encontro de professores e alunos

No Boletim Histórico CASEB 1960-1990, de maio de 1990, quando a CASEB completou 30 anos, em sua abertura, Armando Hildebrand, que foi diretor executivo desse órgão, escreveu sobre os alunos:

“Os alunos que seriam transferidos eram inscritos, para efeito de matrícula, no Rio de Janeiro e nos Estados. Em ficha especial, todo candidato era identificado e registradas as informações referentes a sua vida escolar. Também era anotado seu novo endereço em Brasília, a fim de ser definida a escola onde seria matriculado.Continue a ler »Boletim histórico CASEB 1960-1990 – 16 de maio de 1960: dia memorável para a educação em Brasília – encontro de professores e alunos

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