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REFINANDO O ENTENDIMENTO DE RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA E APRESENTANDO PROPOSTA

 

REFINANDO O ENTENDIMENTO DE RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA E APRESENTANDO PROPOSTA

Autoria: GEPA

 

Considerações iniciais

A Resolução nº 2, de 1º de julho de 2015, do Conselho Nacional de Educação – CNE – estabelece em seu artigo 3º, dentre outros, os seguintes princípios da Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica: a garantia de padrão de qualidade dos cursos de formação de docentes ofertados pelas instituições formadoras; a articulação entre a teoria e a prática no processo de formação docente, fundada no domínio dos conhecimentos científicos e didáticos, contemplando a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão; o reconhecimento das instituições de educação básica como espaços necessários à formação dos profissionais do magistério. É prevista a inserção dos estudantes de licenciatura nas instituições de educação básica da rede pública de ensino, espaço privilegiado da práxis docente. De modo geral, esses princípios têm sido observados por meio do estágio curricular, porém, de forma incompleta ou inadequada, por vários motivos, dentre os quais se destacam: a imersão do licenciando na escola de educação básica se mostra frágil e inconsistente; os professores formadores nem sempre acompanham as atividades dos licenciandos na escola-campo, limitando-se, muitas vezes, a apenas analisar o plano de trabalho e o relatório final; os professores formadores e os das escolas não se encontram para planejamento conjunto; as escolas não recebem retorno dos cursos de licenciatura sobre o trabalho do estágio, o que as desvaloriza e pode impedir o prosseguimento da atividade. Quando assim se desenvolve, o estágio cumpre apenas formalidade burocrática da formação.Continue a ler »REFINANDO O ENTENDIMENTO DE RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA E APRESENTANDO PROPOSTA

O PODER EMANCIPADOR DA AVALIAÇÃO    

 

                               O PODER EMANCIPADOR DA AVALIAÇÃO

Enílvia Rocha Morato Soares

Doutora em Educação pela UnB

Integrante do Grupo de Pesquisa Avaliação e Organização do Trabalho Pedagógico – GEPA

           

Parece ser senso comum associar avaliação a poder. Quando acontece no campo educacional, diz-se que o poder da avaliação está centrado no avaliador que, na maioria das vezes é o professor e ou demais profissionais da educação que atuam na escola, podendo eles decidirem sobre o destino escolar dos estudantes. Assim entendida, a avaliação se desvela mecanismo que confere, a quem avalia, poder suficiente para julgar e definir quem está apto a prosseguir, ou seja, quem terá o direito de continuar aprendendo. Aos considerados inaptos, resta a alternativa de redobrar esforços para tentar, sob condições semelhantes (conteúdos trabalhados da mesma forma como quando não foram aprendidos) ou ainda piores (em menor tempo e paralelo ao ensino de novos conteúdos), aprender o que não foi aprendido ou, pelo menos, não foi percebido como tal pelo avaliador.Continue a ler »O PODER EMANCIPADOR DA AVALIAÇÃO    

Residência pedagógica: “mais um desmando educacional”

 

Residência pedagógica: “mais um desmando educacional”

No dia 19 de junho de 2018, o GEPA realizou o Avaliação em debate V, reunindo professores e demais profissionais da educação de cursos de licenciatura e da educação básica para discutirem a residência pedagógica instituída pela CAPES por meio da Portaria nº 38 de fevereiro de 2018. O principal objetivo foi o de abordar o tema com os sujeitos que realmente irão pôr em prática essa nova modalidade: professores formadores e os da educação básica. Vários encontros sobre esse tema já foram realizados sem a presença de profissionais que atuam na educação básica, o que pode denotar mais um aspecto impositivo da residência pedagógica tal como foi definida pela CAPES. De modo geral, a escola de educação básica recebe as inovações prontas, sem a oportunidade de participar da sua concepção.Continue a ler »Residência pedagógica: “mais um desmando educacional”

Há oposição entre a avaliação somativa e a formativa?

 

Há oposição entre a avaliação somativa e a formativa?

Recentemente li um roteiro de discussão sobre avaliação, elaborado por uma escola de educação básica, que dizia que a avaliação somativa exclui (os estudantes) e a formativa inclui (os estudantes). Este é um exemplo de compreensão de que estas duas funções avaliativas se opõem. É um equívoco que precisa ser reparado.

A avaliação formativa, por promover as aprendizagens, tem o propósito de incluir todos os estudantes nesse processo. Ela quer que todos aprendam tudo o que for necessário para o prosseguimento dos estudos. Não se interessa por notas e por promoção de um ano a outro. A existência de notas não é um empecilho para que ocorra. Contudo, nesse contexto, são vistas como decorrência do processo de avaliação. Trabalha-se para que estudantes, professores e pais/responsáveis assim as considerem. Afinal de contas, ainda há um caminho a percorrer até que percam seu reinado.Continue a ler »Há oposição entre a avaliação somativa e a formativa?

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