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Benigna Villas Boas

Mais sobre a pesquisa de Linda Darling-Hammond e colegas: o ensino como profissão de aprendizagem

Mais sobre a pesquisa de Linda Darling-Hammond e colegas: o ensino como profissão de aprendizagem

Foi apresentado em publicação anterior, em linhas gerais, o livro Empowered educators: how high-performing systems shape teaching quality around the world, de autoria de Linda Darling-Hammond e oito renomados pesquisadores, da Editora Jossey-Bass, 2017, que descreve os resultados de um grande estudo comparativo internacional sobre a qualidade do trabalho do professor.

O livro descreve como sistemas educacionais de alta qualidade construíram um conjunto coerente de políticas para assegurar a qualidade do ensino em todas as comunidades e como os seus resultados se refletiram na prática. Esse trabalho desenvolveu-se em três continentes e cinco países: Singapura, Finlândia, os estados de New South Wales e Victoria na Austrália, as províncias de Alberta e Ontario no Canadá, e a província de Shangai na China. A justificativa para escolha dessas jurisdições, como são denominados genericamente os locais de pesquisa, deveu-se aos investimentos consideráveis para o desenvolvimento do ensino e da aprendizagem, com destaque para a qualidade do trabalho. A maioria desses sistemas educacionais incluía significativa diversidade linguística, cultural, racial e étnica. Além disso, todos eles demonstraram forte desempenho e crescente equidade entre os estudantes de baixa renda, imigrantes e membros de grupos minoritários.Continue a ler »Mais sobre a pesquisa de Linda Darling-Hammond e colegas: o ensino como profissão de aprendizagem

Empowered educators: how high-performing systems shape teaching quality around the world

Empowered educators: how high-performing systems shape teaching quality around the world

 

O livro Empowered educators: how high-performing systems shape teaching quality around the world, de autoria de Linda Darling-Hammond e oito renomados pesquisadores, da Editora Jossey-Bass, 2017, descreve os resultados de um grande estudo comparativo internacional sobre a qualidade do trabalho do professor.

Linda Darling-Hammond foi a coordenadora da equipe. É presidente do Instituto de Políticas de Aprendizagem e professora emérita do Charles E. Ducommn da Universidade de Stanford, onde fundou o Centro para Oportunidades de Educação de Stanford e atuou no Programa de Educação de Professores.Continue a ler »Empowered educators: how high-performing systems shape teaching quality around the world

Circularidade de saberes em avaliação

Circularidade de saberes em avaliação

 

Tratando da circularidade de saberes dos atores envolvidos nos processos de avaliação institucional, Sordi e Ludke (2009, p. 32) nos oferecem o entendimento sobre o tema circularidade do saber, de modo geral, pontuando que não se trata da transferência de conhecimento de cima para baixo ou do centro para a periferia. As autoras reconhecem a sua potencialidade, pois a ideia de circularidade indica idas e vindas, a circulação entre duas (ou mais) fontes produtoras de saber, cada uma enriquecendo, a seu modo, a construção do conhecimento a seu respeito.

Desta formulação de Sordi e Ludke depreende-se que a circularidade de saberes é feita horizontalmente, isto é, sem a intenção de mera transmissão de conhecimento de quem sabe em direção a quem não sabe, como se houvesse apenas um detentor de saberes. Pelo contrário, democraticamente os envolvidos no processo promovem formas de difusão do que cada um conhece sobre o tema para que, em conjunto, formulem ou reformulem suas ideias e práticas. Também não é o caso de se chegar necessariamente a conclusões. Pode até ser que não se chegue a isso. O que importa é socialização de informações e conhecimentos para que todos deles se apropriem e os usem segundo suas necessidades.Continue a ler »Circularidade de saberes em avaliação

Cultura avaliativa

Cultura avaliativa

A aprendizagem da avaliação é um dos saberes essenciais ao desenvolvimento do trabalho docente. Contudo, ela ainda é negligenciada na formação inicial e continuada de professores e dos demais educadores que atuam em escolas de educação básica e superior. Esse fato denota a necessidade de ela merecer lugar de destaque quando se discutem temas como currículo e trabalho pedagógico. Pesquisas têm revelado que o professor é um avaliador por excelência. O processo avaliativo que desenvolve compõe-se de elementos técnicos, políticos, sociais e afetivos. Por esse motivo, cabe refletir sobre as seguintes questões: por que e para que se avalia? Quem avalia e quem é avaliado? Por quais meios? A quem a avaliação beneficia? A quem pode prejudicar? Em que contexto ocorre? Com que cuidados se avalia? O que é feito com os resultados obtidos? A podem ser socializados? Que outras ações deles decorrem? Como eles retornam aos sujeitos avaliados? Além disso, outras considerações são acrescentadas: a necessária articulação da avaliação formal e da informal; o feedback pelo professor e a autoavaliação e o automonitoramento pelos estudantes, como recursos essenciais à avaliação formativa. Como coroamento disso tudo, afirma-se que a avaliação está a serviço das aprendizagens e não da aprovação e da reprovação.Continue a ler »Cultura avaliativa

SAEB 2017

O Jornal da Ciência, de 26 de maio de 2017, informa que a Portaria que estabelece as diretrizes para o planejamento e operacionalização do Sistema Avaliação Educação Básica (Saeb) 2017 foi publicada dia 25 de maio, 25, no Diário Oficial da União

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicou no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 25 de maio, a Portaria que estabelece as diretrizes para o planejamento e operacionalização do Sistema Avaliação Educação Básica (Saeb) 2017. Entre as principais novidades estão a ampliação do conjunto de alunos, turmas e escolas avaliadas e a possibilidade de adesão de escolas privadas.

O Saeb, por meio da coleta de dados nos sistemas de ensino e escolas brasileiras, avalia a qualidade da educação nacional, oferecendo subsídios para a formulação, reformulação e monitoramento das políticas educacionais. Nesta edição, a população-alvo (conjunto de alunos, turmas e escolas que se pretende avaliar) é ampliada, passando a ser composta por:Continue a ler »SAEB 2017

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