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Benigna Villas Boas

Presença constante da avaliação

 

Presença constante da avaliação

Em reportagem ao jornal El País, de 05/04/2018, com o título “Aprender a falar em público deve ter o mesmo peso do que aprender matemática nas escolas”, Neil Mercer, diretor do centro de Oratória de Cambridge, defende que os professores têm que atuar também no desenvolvimento das habilidades e não só na transmissão de conhecimento. Ele dedica-se a estudar como a forma de falar influencia os resultados acadêmicos. Acredita que falar em classe é algo tradicionalmente associado ao mau comportamento e que as salas de aula foram concebidas para que os alunos participem em silêncio. Essa é uma realidade que atualmente não ocorre nos colégios privados britânicos, onde os alunos são ensinados a dominar a arte da oratória. “O discurso é para as elites”, critica o diretor do centro de oratória da Universidade de Cambridge, que recentemente apresentou suas pesquisas à comissão de Educação da Câmara dos Comuns (deputados), propondo que o programa acadêmico das escolas públicas britânicas dê importância à oratória.Continue a ler »Presença constante da avaliação

MEC entrega base curricular do ensino médio para análise do CNE

 

JC Notícias – 04/04/2018

MEC entrega base curricular do ensino médio para análise do CNE

O texto entregue pelo MEC organiza a BNCC do ensino médio por áreas do conhecimento: linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas

A Base Nacional Comum Curricular do ensino médio (BNCC) foi entregue ontem (3) pelo ministro da Educação, Mendonça Filho, ao Conselho Nacional de Educação (CNE). O documento vai orientar os currículos dessa etapa e estabelecer as habilidades e competências que devem ser desenvolvidas pelos alunos ao longo do ensino médio em cada uma das áreas.

O texto entregue pelo MEC organiza a BNCC do ensino médio por áreas do conhecimento: linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas. Apenas as disciplinas de língua portuguesa e matemática aparecem como componentes curriculares, ou seja, disciplinas obrigatórias para os três anos do ensino médio.Continue a ler »MEC entrega base curricular do ensino médio para análise do CNE

Incompreensões sobre a avaliação formativa

 

Incompreensões sobre a avaliação formativa

Deparei-me com um relatório individual de avaliação bimestral de estudante, dividido em duas partes (digo assim porque não são articuladas). A primeira tem o título de “Avaliação Formativa do Estudante” e a segunda, na mesma página, de “Avaliação dos objetivos desenvolvidos no bimestre”. Esta separação indica que a segunda parte não se insere na avaliação formativa.

A parte que é denominada de “Avaliação formativa do estudante” compõe-se dos seguintes itens:Continue a ler »Incompreensões sobre a avaliação formativa

Comitê Nacional de Implementação da Base Nacional Comum Curricular – BNCC

 

Diário Oficial da União

Publicado em: 23/03/2018 | Edição: 57 | Seção: 1 | Página: 13

Órgão: Ministério da Educação / Gabinete do Ministro

Cria o Comitê Nacional de Implementação da Base Nacional Comum Curricular – BNCC, instituída pela Resolução CNE/CP nº 2, de 22 de dezembro de 2017, do Conselho Nacional de Educação.

PORTARIA Nº 268, DE 22 DE MARÇO DE 2018

O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 210 da Constituição e na Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, resolve:

Art. 1º Fica instituído o Comitê Nacional de Implementação da Base Nacional Comum Curricular – BNCC, doravante denominado Comitê de Implementação, para acompanhar o processo de implementação da BNCC e orientar os esforços dos órgãos públicos, nos níveis federal, estadual e municipal, para apoiar esse processo.Continue a ler »Comitê Nacional de Implementação da Base Nacional Comum Curricular – BNCC

Mantendo laços entre a formação inicial e a atuação dos professores da educação básica

 

Mantendo laços entre a formação inicial e a atuação dos professores da educação básica

Manter relacionamento profissional entre os professores formadores e os docentes da educação básica que foram seus estudantes dá vigor ao trabalho de ambos. É uma maneira salutar de não romper laços e de dar dinamismo e atualidade ao trabalho universitário. Por outro lado, os professores da educação básica se mantêm em dia com pesquisas e estudos sobre sua área de atuação.Continue a ler »Mantendo laços entre a formação inicial e a atuação dos professores da educação básica

Será o IDEB assim tão confiável?

 

Será o IDEB assim tão confiável?

“JC Notícias – 16/02/2018

Queda do Ideb poderá levar à rejeição de contas do Poder Executivo

Segundo a proposta, a queda do Ideb entre duas pesquisas será caracterizada como “retrocesso educacional”

A queda do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) entre duas pesquisas consecutivas poderá sujeitar o chefe do Poder Executivo (presidente da República, governador ou prefeito) à rejeição das contas prestadas por exigência da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 101/00).Continue a ler »Será o IDEB assim tão confiável?

IBGE: 24,8 milhões das pessoas de 14 a 29 anos não frequentam escolas no País

JC notícias – 24/12/2017

IBGE: 24,8 milhões das pessoas de 14 a 29 anos não frequentam escolas no País

As razões mais frequentes para não estarem estudando foram por motivo de trabalho, seja porque trabalhava, estava procurando trabalho ou conseguiu trabalho que iria começar em breve (41%); não tinha interesse em continuar os estudos (19,7%); ou por ter que cuidar dos afazeres domésticos ou de criança, adolescente, idosos ou pessoa com necessidades especiais (12,8%)

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) 2016 divulgada hoje (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima que 24,8 milhões das pessoas de 14 a 29 anos de idade não frequentavam escola, cursos pré-vestibular, técnico de nível médio ou de qualificação profissional no ano passado.

As razões mais frequentes para não estarem estudando foram por motivo de trabalho, seja porque trabalhava, estava procurando trabalho ou conseguiu trabalho que iria começar em breve (41%); não tinha interesse em continuar os estudos (19,7%); e por ter que cuidar dos afazeres domésticos ou de criança, adolescente, idosos ou pessoa com necessidades especiais (12,8%).

Os motivos relacionados ao mercado de trabalho para não ir à escola foram mais frequentes entre os homens (50,5%). Além disso, entre eles, 24,1% disseram não ter interesse, e 8,2% já tinham concluído o nível de estudo que desejavam.

Para as mulheres, o motivo relacionado a trabalho para não estudar também foi o mais frequente (30,5%); 26,1% delas alegaram ter que cuidar dos afazeres domésticos ou de criança, adolescente, idosos ou pessoa com necessidades especiais, proporção 30 vezes superior à observada entre os homens; e 14,9% não tinham interesse.

No Brasil, em 2016, havia 51,6 milhões de pessoas de 14 a 29 anos de idade. Desse total, 13,3% estavam ocupadas e estudavam; 20,5% não trabalhavam e não estudavam; 32,7% não trabalhavam, mas estudavam e 33,4% estavam ocupadas e não estudavam.

Entre os homens nesse grupo etário, 14,7% não trabalhavam nem estudavam. No caso das mulheres, esse percentual chegou a 26,4%. Em relação à cor ou raça, a maior diferença entre os grupos foi estimada para as pessoas que não trabalhavam nem estudavam: 16,6% para as de cor branca e 23,3% para as pretas ou pardas.

Educação profissional

Em 2016, entre os 8 milhões de estudantes do ensino superior de graduação no Brasil, 842 mil frequentavam cursos tecnológicos, o que corresponde a 10,5% do total de alunos do ensino superior. A graduação tecnológica tem enfoque específico em uma área profissional, duração de 2 a 3 anos, e sua conclusão confere diploma de tecnólogo.

Em relação ao curso técnico de nível médio, 2,1 milhões cursavam essa modalidade de educação profissional destinada aos estudantes de ensino médio ou às pessoas que já o tinham concluído.

Em 2016, entre as 75,3 milhões de pessoas de 14 anos ou mais de idade que estudavam na Alfabetização de Jovens e Adultos ou no ensino fundamental e aquelas que fizeram, no máximo, o ensino fundamental (ou equivalente), 0,8% estavam frequentando curso de qualificação profissional, o que equivale a 568 mil pessoas.

Cerca de 15,8 milhões de pessoas de 14 anos ou mais de idade já haviam frequentado, em algum momento, algum curso de qualificação profissional, modalidade mais acessível da educação profissional, composta de diversos cursos que visam a capacitar o indivíduo para o trabalho em uma determinada ocupação sem, porém, aumentar seu nível de escolaridade.

Agência Brasil

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