Nenhuma sociedade pode ser bem-sucedida sem uma boa Educação
JC Notícias – 09/05/2018 Nenhuma sociedade pode ser bem-sucedida sem uma boa Educação Para… Continue a ler »Nenhuma sociedade pode ser bem-sucedida sem uma boa Educação
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Artigo de Nelson Pretto, professor da Faculdade de Educação da UFBA e conselheiro da SBPC
É impressionante o avanço do setor empresarial na esfera educacional. As últimas semanas foram cheias de movimentações a partir da compra da Somos pela Kroton, formalizada pela Saber, seu braço empresarial que se dedica à educação básica. Um movimento de R$4,5 bilhões, reforçando a consolidação dessas empresas de educação.
O curioso ao lermos as recentes noticias sobre educação, é ver analistas de mercado sendo os protagonistas das matérias. Quem diria que chegaríamos a isso: a educação sendo debatida publicamente por economistas e não por educadores!
Esse é, literalmente, um mercado que está se consolidando e tem que ser disputado, pois os números da educação básica são gigantescos, inclusive pelo esforço feito, desde FHC, para a sua universalização.
As escolas privadas começam a ter nomes sofisticados, com expressões que levam a pensar em sucesso. É o que eles chamam de segmento premium, abrigando os alunos das classes mais altas, que não suportam imaginar uma escola pública de qualidade onde seus filhos conviveriam com as diferenças sociais.
Por outro lado, ONGs associadas a grandes grupos empresariais passam a exercer enorme poder, influenciando de forma contundente a elaboração de politicas educacionais, como na definição da BNCC. A grande mídia não publica uma única matéria sem que os profissionais dessas ONGs não estejam dando o tom do discurso.
As empresas influenciam, assim, as políticas públicas com definições de ordem conceituais e, mais concretamente, com a elaboração e venda de materiais educacionais, entre os quais livros, sistemas, plataformas na internet e um conjunto de parafernálias para dirigir a educação pública de fora.
Ou seja, eles montam os sistemas, atendem as escolas das suas redes, e partem para atacar Secretários de Educação e Prefeitos, para que estes adquiram esses sistemas.
Pronto. A rede foi formada e a educação pública do país privatizada, se não no contrato social de gestão da escola (e isso vem por aí!), na prática cotidiana, transformando professores em meros repassadores de conteúdos produzidos nos grandes eixos, já que, para complementar, ou quem sabe, justo por isso, eles conseguiram construir uma base comum curricular que é um verdadeiro currículo mínimo.
Quando afirmamos que o golpe em 2016 havia sido só o começo não estávamos exagerando. Agora é possível acompanhar, passo a passo, mais etapas da sua concretização.
O artigo expressa a opinião do autor.
JC – Notícias – 04/05/2018
A matemática deve estar sempre presente
Para que a matemática esteja ao alcance de todos os estudantes, torna-se necessário que a formação dos professores assim a considere. As atividades avaliativas costumam ser ameaçadoras. Por quê? Os cursos de licenciatura necessitam discutir amplamente esse tema com os futuros docentes. A reportagem abaixo relata como o diretor do Impa tomou gosto por ela desde cedo, incentivado por sua mãe. Certamente seus professores lhe deram, e a seus colegas, muitas e enriquecedoras oportunidades. Continue a ler »A matemática deve estar sempre presente
Financiamento parcial do BIRD para o “Projeto de Apoio à Implementação do Novo Ensino Médio”
SENADO FEDERAL
RESOLUÇÃO Nº 4, DE 17 DE ABRIL DE 2018
SENADO FEDERAL
Faço saber que o Senado Federal aprovou, e eu, Cássio Cunha Lima, Primeiro Vice-Presidente, no exercício da Presidência, nos termos do art. 48, inciso XXVIII, do Regimento Interno, promulgo a seguinte:
DOU de 18/04/2018 (nº 74, Seção 1, pág. 7)
Autoriza a República Federativa do Brasil a contratar operação de crédito externo com o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird) no valor de até US$ 250.000.000,00 (duzentos e cinquenta milhões de dólares dos Estados Unidos da América).Continue a ler »Financiamento parcial do BIRD para o “Projeto de Apoio à Implementação do Novo Ensino Médio”
JC Notícias – 24/04/2018 Registro linguístico pode variar de acordo com a situação e… Continue a ler »Registro linguístico pode variar de acordo com a situação e o assunto
Excelente contribuição de Luiz Carlos de Freitas sobre o público e o privado em… Continue a ler »Público não estatal: privatismo de terceira via
ANPED questiona o programa de residência pedagógica lançado pela CAPES. Considera-o um “formato conservador… Continue a ler »ANPED questiona o programa de residência pedagógica lançado pela CAPES
JC Notícias – 10/04/2018
A BNCC do Ensino Médio: entre o sonho e a ficção
“Não podemos simplesmente contribuir para o desmonte da Educação Básica Púbica de Ensino Médio, aprofundando ainda mais o fosso que a separa da Educação do Povo da Educação das Elites”, afirma o Eduardo F. Mortimer, professor da Faculdade de Educação da UFMG e conselheiro da SBPC
O MEC publicou no último dia 03 de abril a BNCC do Ensino Médio. BNCC é a sigla para Base Nacional Comum Curricular, que será um instrumento de orientação dos currículos a serem desenvolvidos pelos diversos sistemas de ensino estaduais e municipais do País. Para entendermos o significado dessa BNCC, há que se analisa-la no contexto da Lei da Reforma do Ensino Médio, de no 13.415, aprovada em 2017. Atualmente, o Ensino Médio é ofertado por meio de 13 disciplinas, todas obrigatórias. Há, sem dúvida, um excesso. Essa situação foi se configurando à medida que essas novas disciplinas eram aprovadas pelo Congresso Nacional e o currículo se diversificava, meio como uma árvore de natal que não cresce no tamanho, mas cresce no número de bolas e outros penduricalhos.Continue a ler »A BNCC do Ensino Médio: entre o sonho e a ficção
Presença constante da avaliação
Em reportagem ao jornal El País, de 05/04/2018, com o título “Aprender a falar em público deve ter o mesmo peso do que aprender matemática nas escolas”, Neil Mercer, diretor do centro de Oratória de Cambridge, defende que os professores têm que atuar também no desenvolvimento das habilidades e não só na transmissão de conhecimento. Ele dedica-se a estudar como a forma de falar influencia os resultados acadêmicos. Acredita que falar em classe é algo tradicionalmente associado ao mau comportamento e que as salas de aula foram concebidas para que os alunos participem em silêncio. Essa é uma realidade que atualmente não ocorre nos colégios privados britânicos, onde os alunos são ensinados a dominar a arte da oratória. “O discurso é para as elites”, critica o diretor do centro de oratória da Universidade de Cambridge, que recentemente apresentou suas pesquisas à comissão de Educação da Câmara dos Comuns (deputados), propondo que o programa acadêmico das escolas públicas britânicas dê importância à oratória.Continue a ler »Presença constante da avaliação
JC Notícias – 04/04/2018
MEC entrega base curricular do ensino médio para análise do CNE
O texto entregue pelo MEC organiza a BNCC do ensino médio por áreas do conhecimento: linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas
A Base Nacional Comum Curricular do ensino médio (BNCC) foi entregue ontem (3) pelo ministro da Educação, Mendonça Filho, ao Conselho Nacional de Educação (CNE). O documento vai orientar os currículos dessa etapa e estabelecer as habilidades e competências que devem ser desenvolvidas pelos alunos ao longo do ensino médio em cada uma das áreas.
O texto entregue pelo MEC organiza a BNCC do ensino médio por áreas do conhecimento: linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas. Apenas as disciplinas de língua portuguesa e matemática aparecem como componentes curriculares, ou seja, disciplinas obrigatórias para os três anos do ensino médio.Continue a ler »MEC entrega base curricular do ensino médio para análise do CNE