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Espaço “Infâncias Mairi” une ciência e brincadeira

JC Notícia – 12/07/2024

A tenda é uma novidade deste ano da 76ª Reunião Anual da SBPC

Um espaço exclusivo para a iniciação científica de crianças menores de cinco anos, essa é a proposta do Espaço “Infâncias Mairi”, uma iniciativa da Secretaria Municipal de Educação de Belém (Semec), em parceria com a Funbosque e a SBPC. Sendo sua primeira vez em uma Reunião Anual, o espaço lúdico oferece quatro oficinas em sua programação: “Usina de pigmentos naturais”; “Brinquedos de Terra: Construção e Transformação (Mandalas/Argila)”; “Brinquedos de Equilíbrio e Vento (Móbile/Miriti)” e “A química das bolhas de sabão”.

Um dos objetivos do espaço é pensar a primeira infância como produtora de conhecimento, quebrando estereótipos dessa fase e permitindo o acesso das crianças à ciência. A coordenadora da educação infantil da Semec, Nilcilene Dias, conta que a proposta do espaço surgiu com as práticas pedagógicas desenvolvidas em escolas da rede municipal, que já pensam a iniciação científica de forma lúdica.

“As crianças pequenas são cientistas natas: curiosas, investigativas e questionadoras, elas têm as características de todo bom cientista. Então, pensar esse espaço para além da garantia do direito de acesso ao conhecimento é também instigá-las a serem grandes cientistas”, explica a coordenadora.

As oficinas trazem elementos naturais para incentivar a consciência sobre o meio ambiente, bem como apresentar brincadeiras que estimulem a criatividade. A mediadora da oficina de móbile e professora da rede municipal de Belém Gilvana Borges relata que esse trabalho utiliza materiais não estruturados para o brincar heurístico, ou seja, materiais sem função definida como objeto de brincar que estimulem as crianças a criarem suas próprias aprendizagens brincando. “O nosso dia a dia, na educação infantil, está se voltando muito para a educação ambiental, tirando a criança das telas, das redes sociais, dos videogames e levando para brincadeiras antigas, como as dos seus pais”, esclarece Gilvana.

A mãe da Laura, de cinco anos, Cleydianne Quadros, conta que o espaço foi muito importante para a filha dela, pois ela pôde vivenciar novas experiências e ter contato, ainda criança, com as questões ambientais. “Acredito que todas as crianças deveriam ter essa oportunidade, principalmente porque, nesse projeto de um mundo melhor em relação ao meio ambiente, é importante começar a trabalhar com as nossas crianças,” avalia.

Serviço: As oficinas funcionam por turno, cada uma dura 40 minutos. Das 8h às 17h, é possível receber até oito escolas e o público do evento, até a capacidade do local. A programação está disponível aqui.

TEXTO: Viviane Tamyres – Comissão Local de Comunicação da 76ª da Reunião Anual da SBPC

UFPA

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