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Militarização de escolas provoca exoneração do Secretário de Educação do DF

 

Militarização de escolas provoca exoneração do Secretário de Educação do DF

No dia 17/08/2019 foram realizadas votações em 5 escolas públicas do DF escolhidas para darem continuidade à implantação da gestão compartilhada entre a Secretaria de Educação e a de Segurança Pública (militarização). Participaram da votação pais, estudantes e professores. Duas delas não aprovaram a sua militarização. A promessa do governador era a de que implantariam esse formato de organização aquelas em que houvesse aprovação da maioria dos votantes.  Tal não irá acontecer. Agora o governador Ibaneis afirma que houve apenas um processo de consulta, que não é determinante para a adoção do novo modelo.

Como o Sindicato de Professores do DF tem tido atuação firme e contrária à militarização, o governador afirmou que “isso não é uma disputa entre sindicato e governo. Entre esquerda e direita. O governo tem sua posição e vai implementar as escolas”.

O Secretário de Educação, Rafael Parente, não concordou com a decisão do governador e, por isso, foi exonerado. Imediatamente ele publicou em uma rede social: “Agradeço ao Governador Ibaneis pela oportunidade e pelo favor de me exonerar. Eu não voltaria atrás. Minha palavra, a minha integridade e os meus valores (inclusive democráticos) são o que tenho de mais valioso na minha vida. Agradeço a todos, muito, por todo carinho”.

A política, o despreparo e o desinteresse dos governantes estão levando ao caos a educação no DF. Outra prova disso é a escolha do novo Secretário de Educação: João Pedro Ferraz, atual secretário do Trabalho, ex-procurador geral do Ministério Público do Trabalho. Será que um educador profissional seria indicado para uma secretaria do trabalho?

 

 

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