As afirmações abaixo precisam ser analisadas cuidadosamente. O Brasil tem um “bom sistema de avaliação que permite saber o quanto aprendem alunos do país”. Será? Não basta saber o “quanto” aprendem os estudantes.
JC Notícias – 18/01/2019
Avaliando a educação para melhorar a aprendizagem de todos
Estados que levaram mais a sério verificação de larga escala tiveram maiores progressos, destaca Claudia Costin, diretora do Centro de Excelência e Inovação em Políticas Educacionais, da FGV, e ex-diretora de educação do Banco Mundial, em artigo na Folha de S. Paulo
Nos tempos de hoje, o óbvio parece precisar ser detalhadamente explicado. Então, vamos lá: por que sabemos que as crianças brasileiras não aprendem, como registram estudos como o “World Development Report” de 2018 do Banco Mundial?
Porque o Brasil tem um bom sistema de avaliação que permite saber o quanto aprendem alunos do país, e, mais especificamente, das redes municipais e estaduais ou até de cada escola pública.
O sistema de avaliação brasileiro não é perfeito. Poderia incorporar outras dimensões, prever melhores instrumentos para devolutivas para redes e escolas, aperfeiçoar o Ideb. Mas é considerado, pela comunidade internacional, um dos melhores entre os países emergentes.
Nesse caso, por que temos ainda uma educação de qualidade precária? Em primeiro lugar, porque demoramos a universalizar o acesso à educação.
Em 1930, só 21,5% das crianças estavam na escola, enquanto a Argentina contava com 62% e o Chile, 73%, só para falarmos de países próximos.
Leia na íntegra: Folha de S. Paulo
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