As principais mazelas do ensino brasileiro estão postas em segundo plano
JC Notícias – 08/01/2019
Fantasmas do ensino
Ministro escolhe auxiliares sem experiência de gestão e dá ênfase ao revanchismo ideológico, afirma o jornal Folha de S. Paulo em editorial
Como o chanceler Ernesto Araújo, o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, dá grande peso ao embate ideológico em suas manifestações. Em boa parte, os discursos de ambos coincidem — o que, infelizmente, ainda diz muito pouco sobre os planos do governo para o ensino público.
Tome-se como exemplo o pronunciamento de Vélez ao assumir o cargo, em que se destacou o compromisso de combater, “com denodo”, o “marxismo cultural hoje presente em instituições de educação básica e superior”.
Tampouco faltaram menções ao que se considera uma “onda globalista”, da qual faria parte a “ideologia de gênero” e cujos objetivos incluiriam solapar “a família, a igreja, a escola, o Estado e a pátria”.
Não se pode admitir, pontificou o ministro, que agências internacionais inoculem no país “pautas nocivas aos nossos costumes”.
Leia na íntegra: Folha de S. Paulo
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