Leher: “voucher é um dos acontecimentos mais graves”
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“A Portaria do MEC inibe a interação entre os pesquisadores brasileiros, prejudica a internacionalização e o protagonismo da ciência e da tecnologia nacionais”, destacam em carta enviada ao ministro Abraham Weintraub. O documento foi endossado até agora por cerca de 40 entidades científicas de todo o País
A Academia Brasileira de Ciências (ABC) e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) enviaram nessa quinta-feira, 23 de janeiro, uma carta ao ministro da Educação, Abraham Weintraub, solicitando revisão urgente da portaria que restringe o deslocamento de pesquisadores. Cerca de 40 entidades científicas de todo o País já endossaram a carta.
Publicada no dia 31 de dezembro, a Portaria no 2.227 dispõe sobre os procedimentos para afastamento da sede e do país e concessão de diárias e passagens em viagens nacionais e internacionais, a serviço, no âmbito do Ministério da Educação. As entidades pedem a revisão, em especial, do artigo 55, que determina que grupos de trabalhos podem enviar dois pesquisadores por unidade, órgão ou entidade vinculada, no máximo, para participar de eventos dentro do País e apenas um quando for no exterior. Há possibilidade de abrir uma exceção mediante “autorização prévia e expressa do Secretário Executivo”.
A ABC e a SBPC apontam, entre outras considerações, que tal restrição inviabilizará reuniões anuais das científicas, dificultará a participação de jovens pesquisadores em congressos científicos – o que contribuirá para o empobrecimento da formação dessa nova geração de cientistas -, além de acarretar risco iminente a missões bilaterais e colaborações internacionais.
“A Portaria do MEC inibe a interação entre os pesquisadores brasileiros, prejudica a internacionalização e o protagonismo da ciência e da tecnologia nacionais. Urge revisá-la”, escrevem as entidades.
Leia a carta na íntegra:
Senhor Ministro,
As entidades abaixo relacionadas vêm à vossa presença solicitar que seja revista a Portaria nº 2.227, de 31 de dezembro de 2019, que dispõe sobre os procedimentos para afastamento da sede e do país e concessão de diárias e passagens em viagens nacionais e internacionais, a serviço, no âmbito do Ministério da Educação, no que se refere ao artigo 55 descrito a seguir.
Art. 55. A participação de servidores em feiras, fóruns, seminários, congressos, simpósios, grupos de trabalho e outros eventos será de, no máximo, dois representantes para eventos no país e um representante para eventos no exterior, por unidade, órgão singular ou entidade vinculada.
Parágrafo único. Somente em caráter excepcional e quando houver necessidade devidamente justificada, por meio de exposição de motivos dos dirigentes das unidades, o número de participantes poderá ser ampliado mediante autorização prévia e expressa do Secretário-Executivo.
Nesse sentido, fazemos as seguintes considerações:
A Portaria do MEC inibe a interação entre os pesquisadores brasileiros, prejudica a internacionalização e o protagonismo da ciência e da tecnologia nacionais. Urge revisá-la.
Atenciosamente,
Luiz Davidovich
Presidente da Academia Brasileira de Ciências
Ildeu de Castro Moreira
Presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC)
Além da ABC e da SBPC, a carta é subscrita pelas seguintes entidades:
Associação Brasileira de Antropologia (ABA)
Associação Brasileira de Cristalografia (ABCr)
Associação Brasileira de Educação Musical (ABEM)
Associação Brasileira de Estudos Populacionais (ABEP)
Associação Brasileira de Pesquisa em Cibercultura (Abciber)
Associação Brasileira de Pesquisadores de Comunicação Organizacional e de Relações Públicas (Abrapcorp)
Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor)
Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)
Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia (ANPEPP)
Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Geografia (ANPEGE)
Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Letras e Linguística (ANPOLL)
Associação Nacional de Pós-graduação em Filosofia (ANPOF)
Compós – Associação Nacional dos Programas de Pós-graduação em Comunicação
Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica (Confies)
Federação Brasileira das Associações Científicas e Acadêmicas da Comunicação (SOCICOM)
Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE)
Instituto Brasileiro de Cidades Inteligentes, Humanas e Sustentáveis
Sociedade Botânica do Brasil (SBB)
Sociedade Brasileira de Automática (SBA)
Sociedade Brasileira de Biofísica (SBBf)
Sociedade Brasileira de Biologia Celular (SBBC)
Sociedade Brasileira de Computação (SBC)
Sociedade Brasileira de Ecotoxicologia (EcotoxBR)
Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC)
Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual (Socine)
Sociedade Brasileira de Física (SBF)
Sociedade Brasileira de Geologia (SBG)
Sociedade Brasileira de Ictiologia (SBI)
Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI)
Sociedade Brasileira de Matemática (SBM)
Sociedade Brasileira de Microbiologia (SBMicro)
Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento (SBNec)
Sociedade Brasileira de Pesquisa em Materiais (SBPMAT)
Sociedade Brasileira de Psicologia (SBP)
Sociedade Brasileira de Química (SBQ)
União Latina de Economia Política da Informação, da Comunicação e da Cultura (Ulepicc-Brasil)
Jornal da Ciência
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Leitura do mês de janeiro de 2020 – parte 2
What we know about grading: what works, what doesn’t, and what’s next?
O livro com o título acima é organizado por Thomas R. Guskey e Susan M. Brookhart, Alexandria, VA: ASCD, 2019. Na primeira publicação, o apresentei, a partir da introdução escrita pelos organizadores. Neste texto, destaco o que me chamou a atenção no capítulo de autoria de James H. H. McMillan, denominado Práticas de classificação e percepções de professores apontadas em pesquisas. Logo no início o autor destaca que a classificação (atribuição de notas, conceitos ou pontos, como conhecemos) é o carro-chefe da educação, podendo ter forte influência sobre os estudantes, motivo pelo qual é importante compreender a razão de suas práticas terem persistido durante tanto tempo, diz o autor.
Como foi explicitado na primeira publicação, o livro analisa resultados de um grande número de pesquisas sobre classificação.Continue a ler »Leitura do mês de janeiro de 2020 – parte 2 – What we know about grading: what works, what doesn’t, and what’s next?
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